É a vida.
A Prysmian, antiga Pirelli, passa apertado no mercado de fibras ópticas e cabos. Em Itajubá tivemos em priscas eras uma fábrica de cabos opticos. A Cabelte, empresa portuguesa, adquiria a fibra no mercado nacional e as preparava para instalação em cabos produzidos localmente.
Interessante: competia no mercado com a Pirelli, hoje Prysmian. Não conseguiu se sustentar no mercado.
A italiana Prysmian, dona da única fábrica completa de fibras ópticas da América Latina, afirma que vai fechar a unidade de Sorocaba em dois meses se o governo Lula não criar barreiras contra a importação da China.
Raul Gil Boronat, CEO da Prysmian no cone Sul, diz que a companhia está "sangrando" há dois anos, sem chances de se recuperar contra as práticas chinesas consideradas abusivas.
"Se não acontecer um milagre nos próximos dois meses, vamos fechar a fábrica em julho", afirmou Boronat ao Painel S.A..
Atualmente, um quilômetro de fibras importadas da China custam US$ 2,50 contra US$ 6, preço da fibra produzida pela Prysmian no Brasil.
Em janeiro de 2019, por exemplo, as fibras chinesas circulavam no mercado acima dos US$ 7, porém os preços caíram para US$ 3 na pandemia.
Ao longo de 2022, os preços ficaram acima de US$ 4 e caíram a partir de setembro do ano passado.
Para os diretores da companhia, fatores como alto estoque das empresas asiáticas e os subsídios do governo da China explicam a diferença de preços.
Viver é Perigoso
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