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domingo, 14 de abril de 2024

PARTIU E NÃO TEVE NEM CHORO E NEM VELA



Fechada a janela que permitia migrações partidárias, o PSDB definhou. Perdeu todos os oito vereadores que tinha em São Paulo, a cidade onde nasceu e no Estado que governou por 27 anos. Em São Paulo e em 11 outras capitais o PSDB não terá candidato a prefeito. É um caso raro de derrocada de um partido durante um período de liberdades democráticas.

Um dia essa derrocada será mais bem estudada, mas, ao lado do PT, o tucanato foi um partido que, bem ou mal, teve atividade cerebral além do aparelho digestivo. Definhou aos 36 anos depois de ter governado o Brasil de 1995 a janeiro de 2003. Sob a liderança de Fernando Henrique Cardoso, restabeleceu-se o valor da moeda, modernizou-se a economia e cimentou-se o regime democrático brasileiro.

Esse partido nasceu de uma costela (a melhor) do velho MDB, onde estavam políticos com ideias novas, moderadas e práticas. Era o tucanato de Franco Montoro, FHC, Mário Covas e Tasso Jereissati, um jovem de 39 anos ao assumir o governo do Ceará, em 1987. Intitula-se Partido da Social Democracia Brasileira e foi de fato um momento social-democrata na vida nacional.

No seu apogeu, nos anos de FHC, o PSDB teve como rival o Partido dos Trabalhadores, e o Brasil vivia o conforto de uma disputa entre sociais-democratas e matizes da esquerda. Ao tempo da Revolução Francesa, a política parecia dividida entre a Montanha (mais radical) e a Planície (mais moderada), até que essa turma foi chamada de Pântano.

Durante o tucanato, qualquer brasileiro sabia a força de três partidos, o PSDB, o PMDB e o PT, com alguma noção do que cada um deles significava. 

Coincide com o definhamento do PSDB uma feira onde há 29 partidos. Salvo o PT, nenhum tem identidade programática. O Partido Liberal, que hospeda o Sr. Jair, tem a maior bancada de deputados e ganha uma estadia em Budapeste quem souber o que ele representa, além do antipetismo.

Elio Gaspari - Folha de São Paulo

Blog: Ainda no período da ditadura existiam somente dois partidos: ARENA e MDB. O primeiro era o governo. O segundo, oposição. O Zelador foi do MDB, presidido pelo Sebastião Riera. Mais adiante, de comum acordo, após discussões internas, alguns membros foram para o PSDB, pensando no relacionamento com autoridades dos governos federal e estadual (Arruda, Antonio Aureliano, Aécio, Eduardo Azeredo). Acontecimento registrado e celebrado com um almoço do Restaurante Xodó, com a presença do Deputado Antonio Aureliano e do próprio Sebastião Riera. Chico Marques, na mesma ocasião, também migrou do PMDB para o PSDB. Em 2011, o Zelador se desfiliou do PSDB, ficando, desde então, fora das lides partidárias.

Viver é Perigoso  

2 comentários:

Anônimo disse...

Pensando bem o psdb sempre *Já era* a lista de filiação na terrinha é de chorar....
O único partido de verdade na terrinha foi o Tião Riera.
O resto , esquece.
Acabou.

Anônimo disse...

Maior líder político da terrinha ; Tião Riera.
O resto é o resto.
Fez e desfez.
Riera de verdade.
Cumpanheiro é cumpanheiro...
Tamu dito.
Q continue com Deus.