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sexta-feira, 31 de março de 2023

MERCADO LÓGICO



Arcabouço Fiscal

Saiu um pouco diferente do que imaginávamos mas foi sem dúvida uma vitória da equipe da Fazenda. Conseguiram um feito de pelo menos manter, o segredo por muitos dias. Tanto é que o mercado reagiu bem. Bolsa subiu e dólar caiu. 

O que mais chama atenção são dois pontos:

1- as bandas para o déficit público ou resultado primário 

2- um piso para o crescimento das despesas mesmo em épocas de baixa arrecadação. 

Vamos ver como ficará depois de apresentado o texto do Projeto de Lei ao Congresso e se os notáveis parlamentares não colocarão nenhum “jabuti” que comprometa o todo.

Não falam em aumento de impostos (alíquotas) nem em criação de novos (CPMF por ex.), mas uma coisa é certa: quem não paga ou paga pouco vai ser chamado a contribuir.

No segundo semestre teremos outra discussão importantíssima: a Reforma Fiscal. 

Promete colocar o Brasil inserido no mundo que cobra Imposto sobre Valor Agregado, IVA acabando com a balbúrdia que é o ICMS que inviabiliza novos investimentos e onera demais as empresas tendo quase uma legislação específica para cada uma das 27 unidades federativas. 

Talvez ainda junto uma correção na tabela do IR, promessa de campanha e “sonho de consumo” da classe média. 

Juntando isso a mudança em relação ao mundo com a inserção do país de novo no cenário internacional, preocupação com o Meio Ambiente, relação harmônica com os Poderes e preferências políticas a parte, enfim um mínimo de governabilidade. 

Mercado-Lógico

Blog: Será um avanço, mas continuo sonhando com a "mãe de todas as reformas": a política.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Nesses próximos 4 anos outra reforma importante que não sai é a Administrativa dada a ligação histórica do PT com o funcionalismo público.
Bolsonaro poderia ter feito mas como sempre falhou também nessa.
Já uma a Reforma Política proposta e votada pelos políticos?
Sonho também mas não sai.
A única coisa boa que fizeram nos últimos anos (2017) foi a Cláusula de Barreira/Desempenho e o fim das coligações para eleições proporcionais.
Que contribuem para diminuir o número de partidos e dar alguma coerência partidária.
Ao mesmo tempo criaram o fundão eleitoral.
Fora disso eles não querem que mude nada.
Observador de Cena