Praticamente aprendi a ler em jornais. Na Boa Vista, é claro e com 5 anos de idade. Meu Pai sempre foi assinante. Lia no chão encerado da sala. Aprendi com Sr. Zé Riera a ler sempre de trás para frente. Nunca mudei.
Claro que existe explicação para esse modo de leitura. A página de esportes era a última do caderno e a primeira a ser lida. Nunca mudei, muito embora, o interesse maior se transferisse para outras áreas.
Depois de formado, passei a ser assinante e não parei mais, passando o hábito para os filhos.
Há tempos, mesmo antes da internet, adquiri o costume de ler dois jornais diariamente, de linhas editoriais diferentes. Busquei evitar, pelas opiniões emitidas, ser carimbado como eleitor de jornal com tendência à esquerda ou direita.
Sou tempo da Caixa Postal, quando necessariamente, tínhamos que buscar o exemplar do jornal no Correio.
Li muito "O Jornal", Diário de Notícias", "Folha de São Paulo", "O Globo", e os melhores que conheci: "Jornal do Brasil" e o "Jornal da Tarde". Sigo sendo assinante (no papel) do 'O Estado de São Paulo" e assinante digital de diversos outros. Imprescindível a leitura diária do "El País".
Segundo o meu cálculo, já encarei aproximadamente, 50.000 exemplares de jornais pela vida afora. Costumo recortar com as mão livres, trechos, notas, fotos, artigos, para estudar depois. Recortes saem tortos e muitas vezes faltando um pedaço do texto de interesse.
Vez por outra, acho dentro de um livro, um recorte de mil novecentos e nada.
Meu sonho de vida sempre foi ser repórter, jornalista ou algo assim. Já que não deu, faço uso.
Viver é Perigoso
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