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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

MAÇONARIA



Artista de muitas vozes, letrista de vários dos maiores clássicos do samba e da mpb, Paulo Cesar Pinheiro e um verdadeiro mestre da palavra, e aqui ele renova sua arte em novos campos, cativando o leitor com suas historias tão bem vividas que logo ficamos íntimos de cada personagem.

Uma das passagens mais interessantes do leve livro escrito pelo Paulo César Pinheiro é o seu depoimento acerca de um possível convite recebido para integrar a Maçonaria:

"Tentaram, por todos os meios, me fazer membro de sua loja, mas meu amigo Geraldo Vespar, que fazia parte da maçonaria desconversou os colegas, dizendo que pela obra que eu realizava, não precisava participar de nenhuma sociedade, mística ou não, porque minha músicas já pregavam uma mensagem positiva para o espírito da humanidade. Sabia ele da minha aversão por seitas, movimentos, turmas, entidades. Possuo uma alma anarquista e qualquer organização de poder me aprisiona. Nasci e vou morrer livre. Ninguém me governa"

Já contei aqui. Jamais, em meus 75 anos de idade fui convidado para participar do Lions, Rotary, Maçonaria e outras importantes entidades. Aliás, sequer fui convidado para uma reunião. Numa cidade pequena como a nossa, não foi por falta de vez por outra aparecer sob os holofotes.
Fui desde diretor da ACIEI, CDL, Presidente, conselheiro do Clube Itajubense, diretor da Praça de Esportes, Membro do Conselho da AISI, Secretário Municipal, candidato a prefeito, e outros que me fogem a memória.
Talvez por conhecerem o meu espírito questionador e por vezes fora dos padrões normais. Ficam me devendo essa. Se quiserem corrigir, podem convidar que respeitosamente me comprometo a não aceitar.

Viver é Perigoso 

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