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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

ENQUANTO ISSO ...



Aí perguntaram para o professor sobre os cortes de recursos pelo governo federal, ele respondeu:

- Bem, olha... quer dizer ... eu não posso reclamar.

A Andifes - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, se manifesta com o bloqueio de verbas.

No dia 30 de setembro, às vésperas do primeiro turno das eleições, o Governo federal publicou uma norma, sacramentando novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação. Dessa vez, no percentual de 5,8%, resultando em uma redução na possibilidade de empenhar despesas das universidades no importe de R$ 328,5 milhões. Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo de 2022, perfaz um total de R$ 763 milhões retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano.

Considerando a já preocupante situação financeira vivenciada pelas universidades federais, agravada pela edição de novo decreto, a Diretoria da Andifes convocou uma reunião extraordinária de seu conselho pleno (para 6/10 - hoje), para discutir o contexto e debater as ações e providências. Segundo a Associação, este novo contingenciamento coloca em risco todo o sistema das universidades.

Em entrevista convocada e realizada hoje (6), o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, afirmou que não há perda de recursos na pasta, apenas uma “limitação na movimentação financeira” do órgão.

E mais, disse que as queixas de universidades e institutos têm motivação política.

Para os pouquíssimos que estão chegando agora, o Prof. Bortoni, Reitor da Nossa Escola, deixou, com outros colegas a Andifes e foi para a nova Associação criada, nos tempos do Ministro da Educação Milton Ribeiro. É a AFEBRAS - Associação dos Reitores das Universidades do Brasil.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa é boa “limitação na movimentação financeira”. Existem até estudos e ensaios sobre a linguagem burocrática governamental mas essa é um primor. Corte de verbas para a Educação em plena campanha? É dar munição pesada ao adversário. E vem mais encrenca por aí. Gasolina e diesel já estão com os preços defasados em relação ao mercado internacional. Petrobras foi pródiga em diminuir o tempo de reajuste para baixo depois da última troca do presidente, para ajudar a popularidade do governo de plantão e a reeleição. Três pessoas decidem na empresa e o "placar" dizem está 2x1 para dar o reajuste. Caso aconteçam já são esperadas exonerações a "bem do serviço público". Ou da reeleição. Mercado-Lógico