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quinta-feira, 21 de julho de 2022

OREMOS


Vem causando discussões a reportagem publicada ontem (20) pelo Estadão, que trata de proposta (foto acima) que será discutida no Supremo Concílio da IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil, que acontecerá entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá.

Nos bastidores, a proposta que será debatida no Supremo Concílio é apontada como uma pressão contra fiéis críticos do Sr. Jair e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não seriam mais bem-vindos no reduto presbiteriano. Segundo o jornal, a ideia seria que os fiéis sejam orientados a se afastar do "comunismo" e daquilo que os líderes classificam como "nefasta influência do pensamento de esquerda" .

O relator da proposta é o reverendo Osni Ferreira, da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR). Em vídeo que circula na internet, no último dia 3, ele usou o púlpito da igreja para defender a reeleição do Sr. Jair.

Hoje (21), Roberto Brasileiro Silva, presidente da IPB, tentou afastar as declarações do posicionamento oficial da igreja: 

“Cada pastor é responsável por aquilo que ele fala, por aquilo que ele pronuncia, e responde ao seu conselho e também ao presbitério. Quando a igreja faz um posicionamento oficial é através da minha pessoa, e nós não fizemos nenhum pronunciamento. A igreja não apoia este ou aquele candidato e não destoa deste ou daquele candidato. Nós damos liberdade aos nossos pastores e aos nossos membros nos seus posicionamentos políticos”.

Em tempo, o presidente da IBP tem um filho, o advogado Gustavo Brasileiro, que foi assessor especial do Ministério da Educação na gestão de Milton Ribeiro e é pré-candidato a deputado estadual pelo Partido Novo em Minas Gerais.

Oremos.

Viver é Perigoso


Um comentário:

Anônimo disse...

Assusta. Se a radicalização chegou aos presbíteros, gente sempre muito ponderada e sensata, oremos realmente.