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sexta-feira, 12 de junho de 2015

NA TERRINHA ESTAMOS NO PARAISO

VESPASIANO – Prefeitura desliga a fonte de sua sede para economizar água e energia
Depois de grandes empresas utilizarem mecanismos de férias coletivas e outras alternativas para driblar a crise econômica, é a vez do poder público cortar na própria carne para evitar que as contas entrem no vermelho.
Prefeituras de todo o Estado têm tomado iniciativas para diminuir custos básicos, desde economia com água, luz, telefone e combustível, até demissão de servidores e redução de expediente e salários.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a situação também é crítica e atinge grandes e pequenas cidades. A Prefeitura de Contagem informou, por meio de nota, que pretende extinguir 50 postos de trabalho e já reduziu em 10% os vencimentos dos cargos comissionados, incluindo salários do prefeito Carlin Moura (PCdoB), do vice-prefeito, João Guedes (PDT) e dos secretários municipais.
Conforme a prefeitura, os ajustes têm como objetivo preservar os recursos destinados aos programas sociais e garantir o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O município, que é o terceiro maior do Estado, perdeu 8% em arrecadação de ICMS este ano, na comparação com o mesmo período de 2014.
Já o prefeito de Vespasiano, Carlos Murta (PMDB), cortou os cargos quase pela metade, também por causa da baixa arrecadação. O valor proveniente do Imposto sobre Serviços (ISS) teve queda de 20% em 2015, segundo ele.
“Estamos funcionando em meio expediente, suspendemos horas extras e reduzimos em torno de 40% os comissionados. O consumo de combustível está limitado a 30 litros por semana, inclusive de serviços essenciais”, afirmou Murta, que é presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel).
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio (PMDB), teme que o arrocho fiscal reflita nos serviços básicos. “Todo mundo vai ter que cortar na saúde, na educação, e isso preocupa”.
Em Cambuquira, no Sul de Minas, secretários e gerentes que detinham os salários maiores foram demitidos. “Reduzimos bastante o gasto com pessoal para manter o funcionalismo em dia, honrando compromissos como pagamento do INSS em dia”, destacou o vice-prefeito, Juninho Coelho (PSD).
A prefeitura de Guapé, também no Sul do Estado, precisou demitir 40 funcionários, entre eles quatro médicos especialistas, conforme informou o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antonio Julio (PMDB). “O prefeito não teve como pagar. Cada um faz o que pode”.
 
Hoje em Dia
 
Blog: Ou esse pessoal não tem imóveis públicos para vender, como estarão fazendo na terrinha, ou não tem coragem para isso.
 
ER

4 comentários:

Anônimo disse...

Zelador, para quem nasceu no meio da política antiga de distribuição de cargos aos amigos e apaniguados,como o nosso digno prefeito, reduzir despesas via extinção de cargos comissionados soa como heresia. Até que no começo do seu mandato deixou de nomear alguns secretários, dando a ideia fajuta de redução de gastos.Vender patrimônio com a complacência/irresponsabilidade da maioria dos vereadores soa muito melhor. Permita:Estamos lascados!!!!

Anônimo disse...

Viram quem foi o contemplado com o diploma de "amigo" do meio ambiente 2015 pela prefeitura? Um dos proprietários do empreendimento que aterra a várzea do Piranguçu. Ano passado foi um agora o outro. Como pode acontecer uma coisa dessas em pleno século 21? Me perdoe o anônimo acima, mas lascados é pouco.Perderam completamente a vergonha.

Edson Riera disse...

Anônimo,

Conheço pouco o empresário premiado. Não tenho conhecimento da sua atuação como benfeitor do meio ambiente. Deve ser algo extraordinário para compensar com juros o desastre do aterro às margens da BR-459.
Duas desgraças deram folga e espaço para as decisões dos atuais administradores nessa área:
As partidas antecipadas do Bonilla (Ibama) e do Joel.
Como dizem os paulistas:
- Estão tirando com nós.

Zelador

Edson Riera disse...

Anônimo,

Completando, antigamente, séculos atrás, quando dois moleques brigavam na rua era lei: Além de derrubar o oponente, era regra dar uma cuspida em cima.
Os tempos mudaram. As pioneiras professores do Grupo Escolar Rafael Magalhães ajudaram muito na orientação recebida nos lares.
Hoje, só derrubam o oponente.

Zelador