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sábado, 12 de fevereiro de 2011

SOB A LUZ DE VELAS

Já sinto certa resistência da vida. Meus passos já não têm a mesma largura. Ando menos e a visão já se encurta. O peso dos anos não admite mais loucuras. Mesmo assim, a mente ainda me alerta. Ainda há muito, muito para construir... Mesmo que o corpo peça limite. Viver é preciso, é preciso reagir é preciso arrancar forças do fundo das entranhas ! Buscar-se novamente, face a face e encarar-se. Tirar do nosso eu as formas e forças mais estranhas e correr pra vida como um cão que segue seu faro. Sempre! Sempre...

 AnôNimo

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