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sábado, 19 de fevereiro de 2011

O HAWAI É AQUI

Pelo menos agora mudaram a época de sua realização, mas acreditem querendo, o Baile do Hawai na terrinha era realizado ainda com o tempo frio.
Depois da meia-noite, o vento gélido que descia de Maria da Fé desanimava os mais animados havaianos itajubenses. Há muitos anos não "enriqueço" o evento com a minha presença, mas já passei por lá umas duas vezes.
Numa delas dormi no carro com o aquecedor ligado.  Na outra vez, enquanto a orquestra sapecava a marchinha "Deserto do Sahara", o conjunto aquático, onde se realiza a festa, foi tomado por uma densa e fria neblina. O fog lembrava as madrugadas londrinas.
Parecia que "Jack O Estripador" iria surgir a qualquer momento. A temperatura se estabilizou em torno dos dez graus e o ânimo da turma em zero.
Dizem que o pessoal ficou mais prevenido, com as mulheres providenciando sarongs de franela e os homens cachecois de lã, logicamente floridos ou estampados com desenhos de frutas.
Era absolutamente normal o uso de sarong e botas com cano alto. Isso eu vi.
Esse tempo já foi.
Transferiram o acontecimento para o verão.
Com a mudança, muito prejuízo já aconteceu. Tempestades de verão costumam, de vez em quando,  açoitar a região. Quando entre os diretores do clube tem um azarado, é tiro e queda. 
Ah, acontece sempre (talvez lembrança do mês de junho) queima de fogos, tal qual nas festas juninas, reveillon e Copa do Mundo.
Afirmam que o foguetório aproxima os casais, que admirados e juntinhos, ficam fitando as cores mágicas no céu.  
No bar ainda se vê os mais antigos tomando canjicada e quentão.
É um sucesso. As mesas são todas vendidas com antecedência e corrida maior, só quando da edição dos jornais semanais, quando é feita uma apurada checagem nas fotos constantes das colunas sociais.
Beleza!

ER

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