BURROS ATENTOS

Estudei no Curso Científico do Colégio Estadual. Funcionava no chamado 'Grupo  Velho' e as aulas eram noturnas. Posteriormente vieram a construir o Colégio Major João Pereira. A minha sala de aula era no auditório do antigo prédio da Unifei, ao lado da Igreja Matriz.

Para nossa (dos alunos) felicidade, convivíamos com os acadêmicos do IEI, que nos tratavam muito bem, apesar da invasão do espaço. Aliás, muitos deles eram nossos professores, como Otto, Carneirão, Aldeir, Major Ururahi, Baco e outros.

Pois bem. Na época presenciamos uma grande movimentação no IEI, cujo diretor era o saudoso Dr. Pedro Mendes, com protestos dos alunos e que culminou com algumas punições.

Motivo: a transferência para o IEI de um aluno vindo de uma outra escola ou coisa parecida, como a chamada de um excedente do vestibular. Não me lembro dos detalhes. Os tempos eram outros.

Agora, leio que a Justiça Federal determinou que a Unifei acate a transferência de um jovem itajubense do Campus de Itabira para Itajubá.

O caso é diferente. Primeiro porque se trata de entidades ligadas. Que razões legais impediriam a simples transferência?

Buscar ajuda na justiça é um direito do todos os cidadãos, muito embora seja difícil o não ocasionamento de custos e desgastes.

Se a Unifei teve respaldo legal para não ter aceitado de imediato a transferência, terá obrigatoriamente que recorrer. Mais desgastes.

Em tempo, no caso acontecido no passado, o aluno transferido levou tempo para se enturmar com os novos colegas. No final, creio que o fato foi até esquecido.

Se o acontecimento for tratado como uma queda de braços, com vencedores e vencidos, teremos novos capítulos, o que não será bom para ninguém.

Seria melhor o assunto se encerrar por aqui.

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