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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

AULAS DE RELIGIÃO

Comecei a estudar com cinco anos de idade na escola particular da Dna. Lourdinha, irmã da Dna. Ruth, que ensinava piano, acordeão e principalmente datilografia. Ficava na Rua Miguel Braga.
Até o terceiro ano primário fui aluno do famoso Grupo Escolar Rafael Magalhães, sob direção da saudosa diretora Dna. Geralda Cerávolo.
Tive uma rápida passagem pelo Grupo Escolar Barão do Rio Branco, na Imbel.
Do quarto ano primário até o quarto ano ginasial, estudei no Colégio de Itajubá, ou coleginho, como o chamavam, ou ainda, colégio dos padres.
Aulas de religião eram obrigatórias, exceto para mim.
Como presbiteriano, eu era "educadamente convidado" a  me retirar durante aulas e provas. Ficava no pátio vadiando.
Ah, acho que isso também acontecia na primeira sexta-feira do mês, quando todos os alunos eram levados em fila indiana até a igreja matriz para confessar e comungar, não sei direito.
Os meus amigos mais espertinhos me perguntavam como poderiam fazer para virar crente. Lógico que queriam fugir das responsabilidades.
Não creio que eles aprenderam muito sobre religião nos grupos e colégio.
No meu caso, de certa forma também "incentivados" pelos pais, frequentávamos desde os primeiros anos, aos domingos pela manhã, a escola dominical.
Lá realmente aprendíamos. Não tinhamos provas.
Hoje está em discussão o ensino da religião nas escolas. A presença ou não do crucifixo nas salas de aula.
Penso que os príncipios básicos sobre o comportamento devem ser repetidos nas escolas. Mas para as crianças, o ensino da palavra de Deus vem do lar e dos templos. 
Sobre o tema, não aprendi nada nos bancos escolares. Hoje não sei. Aconteceram muitas mudanças.

ER 

3 comentários:

Aldo disse...

o ensino da religião é importante. Em casa, na escola, em filmes, de todos os modos.
Quanto mais velho eu fico mais eu me conscientizo que nada somos, que só Deus nos preenche. Não é coisa de carola. É verdade.
Fugiu das aulas do coleginho, né safado? E eu tinha de ficar lá...

Anônimo disse...

O problema é que so pensamos em Deus quando estamos fracos....velhos... ..cansados...pobres...
não pode ser assim...Deus não é só para consolo dos oprimidos...acho que Deus odeia os fracos..pobres...pobres de espirito...acho que Deus gosta é dos fortes...ricos...valentes...empreendedores...grandesa de espirito...

Edson Riera disse...

Anônimo,

Deus é o Pai e quer bem a todos os filhos. Para ele somos todos iguais. A diferença entre pessoas, nós que a colocamos. Jamais se deve imaginar que Deus odeia alguem. Está escrito: Deus é Amor.
Felizes os que o podem encontrar a qualquer tempo.

edson