O valor da incúria.
Segundo o Atlas do Ministério da Integração Nacional – perdemos com os desastres climáticos quase R$ 490 BILHÕES. De 2012 a 2023. http://atlasdigital.mdr.gov.br/ O Atlas é fruto de uma parceria entre o Governo Federal - A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil – Sedec do MDRI - O Banco Mundial. E a Universidade Federal de Sta. Catarina.
Poderíamos ter evitado? Ou minorado os eventos? Com as chamadas Prevenções aos Eventos das Mudanças Climáticas? Especialistas dizem que sim. Os eventos principais são secas e chuvas severas.
E ainda não contabilizamos a tragédia no RS. Provavelmente a maior de todas. Segundo levantamento preliminar do governo gaúcho. Algo em torno de R$ 20 BILHÕES será o prejuízo do Estado. E olhe que não estamos falando de perdas humanas. Os valores são repartidos entre governos (nos 3 níveis) e sociedade/empresas. Muito, mas muito mais para elas. Empresas. Já sobrecarregadas pela enorme carga tributária. E o custo Brasil.
Segundo levantamento do TCU – Tribunal de Contas da União - os valores destinados à prevenção dos eventos climáticos vêm caindo. Ano após ano. Com queda expressiva nos governos Temer e Jair. Depois dos eventos, os políticos e administradores públicos correm para remediar. Alguns nem prestam solidariedade nem ligam e continuam em seus jets skis e motociatas.
Como mostramos aqui anteriormente a incúria atinge executivos e legislativos. Federais. Estaduais e Municipais.
Mas como disse Arthur Schopenhauer "Não há nada tão desgraçado nesse mundo que não possa ficar pior". Quando falamos em investir em prevenção a ciência (tão relegada na era das trevas do bolsonarismo) nos auxilia. Acontece que com as rápidas mudanças climáticas está cada vez mais difícil fazer previsões e alertas. A Meteorologia tem limites.
Segundo publicado recentemente é preciso ter muito cuidado com:
1º- a tendência de ocorrência dos eventos geralmente é mais longa.
2º- A previsão de ocorrência de tempo, mais curta.
Conceitos do que seria clima e tempo. Mas com tudo que já passamos uma coisa é certa. E já devíamos ter aprendido: não dá mais para deixar a ocupação do solo nas cidades prosseguir atendendo só o que quer o mercado. E os grandes interesses imobiliários. Nem deixar que os mais vulneráveis só consigam morar mal. E em áreas de risco. Ou continuaremos contando os prejuízos. E o que é pior as mortes.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
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