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domingo, 3 de março de 2024

FERROVIA ITAJUBÁ PIQUETE - HISTÓRIAS



Aconteceu numa quarta-feira, dia 2 de março de 1898. Já lá vão 125 anos, quando os engenheiros Arthur Thiré, J. Le Brun e outros, entraram com pedido de concessão para construir uma estrada de ferro que ligaria Itajubá a Piquete.

Arthur Thiré nasceu em Caen, na Fança, em 1853. Foi professor e engenheiro radicado no Brasil.

Engenheiro formado pela École Polytechnique, foi contratado pelo Imperador D. Pedro II para trabalhar na Escola de Minas, de Ouro Preto, região na qual montou a primeira estação eletromotriz, do Brasil, para os trabalhos de mineração.

Ingressou no Colégio Pedro II em abril de 1910, onde trabalhou até tomar o barco em 1924. Publicou vários livros.

Pai do pintor, desenhista e cenógrafo, nascido em 1917 e que tomou o barco em 1963. Avô do ator e diretor Cecil Thiré (1943/2020), que foi casado com a atriz Tonia Carrero.

Registrando, Minas Gerais, determinou em 10/10/1871, através da lei nº 1827 ( Decreto nº 4693 de 14/1/1871, a ligação Itajubá à ferrovia D. Pedro II (Rio/São Paulo), em construção, passando pelo bairro (?) do Piquete.

Não foi adiante.

O projeto voltou à tona em 11 de julho de 1917,quando o governo autorizou, através do Decreto Legislativo nº 3.928, a construção da linha dando sequência ao trecho Lorena-Piquete, com sentido ao Estado de Minas Gerais, passando pela cidade de Itajubá.  Posteriormente, definido em 26 de junho de 1918 pelo Decreto nº. 9.638

De acordo com os historiadores Levy Tenório e Acrilson de Carvalho, foram realizados estudos técnicos referentes ao trecho citado, que “davam a extensão de 64,360 km, dos quais 13,500 km em cremalheira, para vencer a diferença de nível de 800 metros na Serra da Mantiqueira”.

Viver é Perigoso

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