Os custos econômicos das mudanças climáticas
Considerando sua relevância para o funcionamento das economias, esperam-se das mudanças climáticas: o aumento de temperatura, o aumento do nível do mar e a frequência de ocorrência de eventos climáticos extremos, já impõem custos substanciais para o crescimento/desenvolvimento econômicos principalmente dos países mais pobres/em desenvolvimento. Aumentos de custos. Danos a infraestrutura. Alteração mesma que física na produção de bens/serviços são os mais evidentes.
No caso das pessoas como agentes econômicos, deterioração das saúdes física e mental já colocam custos adicionais.
Desde 1990 os Estados Unidos têm uma lei que institui um programa para discutir e coordenar ações governamentais de pesquisas e desenvolvimento que tenham relação com as mudanças globais.
O último relatório, de 2023, traz vários números alarmantes.
No caso do aumento da temperatura, alguns estudos já são capazes de mostrar que ele reduz o aprendizado dos alunos nas escolas. Amplia a chance de acidentes no trabalho. Reduz salários e aumenta a mortalidade. Além da esperada queda na produção agrícola e redução da renda per capta. No caso brasileiro, como já comentado aqui, somos sensíveis à variações na disponibilidade de água para a agricultura/pecuária por ex. O que afetaria em muito os ganhos de produção/produtividade do nosso ainda pujante agronegócio. Então os efeitos das mudanças climáticas sobre a economia não se restringem apenas ao crescimento. Eles também são amplificadores de desigualdades sociais constituindo um motivo adicional —se não o mais importante— para que também no Brasil se pratique uma avaliação criteriosa de políticas que fortaleçam a preparação do país para as alterações climáticas.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
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