Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
Censo 2022 Dados do censo 2022 divulgados sem medo. Coisa rara nos últimos 4 anos. Dados do desmatamento, por exemplo, quando tornados públicos em 2019, levaram a queda do diretor do INPE. Ricardo Galvão aí da terrinha. Lembram? Aquele cientista renomado que disse num sincericídio que discutir com Bolsonaro seria “conversa de botequim.” Mas vamos aos números censitários. Previam-se 2013 milhões. Somos na realidade 203. Numa olhada meio que rápida: Casais com menos filhos.Taxa de fertilidade brasileira caindo. Em 1970 era de 4,3 filhos por mulher. Em 2010 1,81. Em 2020 1,65. Em 2023 (projeção) 1,62!!!! Para comparação no mesmo ano de 2020, Argentina estava com 1,91 e o México 1,90. E quais as causas dessa queda? Sem dúvida as crises econômicas e a falta de perspectivas de emprego e trabalho. Quedas nas taxas de fertilidade e natalidade seguem invariavelmente os ciclos econômicos ruins. Outro fator que pode também ter ajudado é a pandemia. Mas o que temos a ver com isso? Evidente que a queda causa no futuro o envelhecimento da população. Políticas públicas nas áreas de previdência social, saúde e emprego terão que ser redirecionadas. Principalmente na redução da mão de obra disponível. Pelo menos na educação infantil a diminuição da taxa tende a ser benéfica. Num futuro próximo, disponibilizadas as mesmas verbas e programas, teremos menos demandas populacionais por educação e consequentemente ensino e escolas de melhor qualidade. No aspecto ambiental planetário é outra que estaremos contribuindo beneficamente. Menos gente menos recursos naturais sendo solicitados do planeta. Na distribuição populacional nacional vemos migração para médias cidades. Quase 70% do aumento populacional da última década foi conseguido pela médias cidades de 100 até 500 mil habitantes. No regional o destaque de novo é a influência do Agro. No Centro Oeste a população cresceu 1,2% muito acima da média nacional de 0,52% na década. O sonho de interiorização do crescimento do Juscelino Kubitschek se realizando. Influência também na cultura p.ex. como na música sertaneja e nas novelas migrando para a região. Brasil mais feminino, mais velho, um pouco melhor distribuído e com mortalidade infantil menor. Bastante coisa para análise dos estudiosos e pesquisadores. Nortearão os governos que seguintes. Tomara que a ciência e pesquisa retornem com força dado o desleixo e até a campanha contra elas desencadeadas por profunda ignorância e despreparo no período bolsonarista. Mercado-Lógico
4 comentários:
Tô falando, tão falando por todos os lados....
Censo 2022
Dados do censo 2022 divulgados sem medo. Coisa rara nos últimos 4 anos. Dados do desmatamento, por exemplo, quando tornados públicos em 2019, levaram a queda do diretor do INPE. Ricardo Galvão aí da terrinha. Lembram? Aquele cientista renomado que disse num sincericídio que discutir com Bolsonaro seria “conversa de botequim.”
Mas vamos aos números censitários. Previam-se 2013 milhões. Somos na realidade 203.
Numa olhada meio que rápida:
Casais com menos filhos.Taxa de fertilidade brasileira caindo. Em 1970 era de 4,3 filhos por mulher. Em 2010 1,81. Em 2020 1,65. Em 2023 (projeção) 1,62!!!! Para comparação no mesmo ano de 2020, Argentina estava com 1,91 e o México 1,90. E quais as causas dessa queda? Sem dúvida as crises econômicas e a falta de perspectivas de emprego e trabalho. Quedas nas taxas de fertilidade e natalidade seguem invariavelmente os ciclos econômicos ruins. Outro fator que pode também ter ajudado é a pandemia.
Mas o que temos a ver com isso? Evidente que a queda causa no futuro o envelhecimento da população. Políticas públicas nas áreas de previdência social, saúde e emprego terão que ser redirecionadas. Principalmente na redução da mão de obra disponível.
Pelo menos na educação infantil a diminuição da taxa tende a ser benéfica. Num futuro próximo, disponibilizadas as mesmas verbas e programas, teremos menos demandas populacionais por educação e consequentemente ensino e escolas de melhor qualidade.
No aspecto ambiental planetário é outra que estaremos contribuindo beneficamente. Menos gente menos recursos naturais sendo solicitados do planeta.
Na distribuição populacional nacional vemos migração para médias cidades. Quase 70% do aumento populacional da última década foi conseguido pela médias cidades de 100 até 500 mil habitantes.
No regional o destaque de novo é a influência do Agro. No Centro Oeste a população cresceu 1,2% muito acima da média nacional de 0,52% na década. O sonho de interiorização do crescimento do Juscelino Kubitschek se realizando. Influência também na cultura p.ex. como na música sertaneja e nas novelas migrando para a região.
Brasil mais feminino, mais velho, um pouco melhor distribuído e com mortalidade infantil menor.
Bastante coisa para análise dos estudiosos e pesquisadores. Nortearão os governos que seguintes. Tomara que a ciência e pesquisa retornem com força dado o desleixo e até a campanha contra elas desencadeadas por profunda ignorância e despreparo no período bolsonarista.
Mercado-Lógico
Agora vai...né?
Este L é fantástico.
Transparente , incrível.
Acho q no período petista era tudo melhor, nem corrupção tinha, tudo mentirinha...até a jbs cresceu....a Amazônia floriL, está gente é maldosa.
Postar um comentário