Sei não, mas talvez eu tenha sido um dos poucos que chegando no Louvre, deixei a Mona Lisa de coadjuvante, correndo logo para ver a Vênus de Milo,considerada o símbolo da beleza feminina clássica.
Sem muita gente, siga pelo térreo até a ala de Sully, na sala 16.
Com um forte realismo, a estátua, feita em mármore branco, possui cerca de 2 metros de altura e pesa 900 quilos aproximadamente. Provavelmente foi produzida entre os anos 100 e 190 a.C.
Ela é composta por dois blocos de mármore. Cada parte foi trabalhada separadamente. O busto, os pés, as pernas e os braços foram colados uns aos outros graças a selagens verticais.
A estátua foi encontrada em 8 de abril de 1820 na cidade de Milos (Grécia), pelo camponês Yorgos Kentrotas que procurava pedras para construir um muro.
Foi comprada pelos navegantes franceses por um preço muito baixo. Pouco depois, ela foi apresentada para Luís XVIII, rei da França na época. A pedido do rei, a estátua foi levada ao Museu do Louvre para exposição, onde permanece até hoje.
Existem muitas controvérsias sobre sua autoria, e por hora, ela é atribuída a Praxíteles e, por outra, a Alexandre de Antioquia. Acredita-se que o autor da obra estaria prestando homenagem à deusa do Amor, Afrodite, conhecida e venerada por sua feminilidade e sensualidade.
Seus cabelos, longos e ondulados, são divididos ao meio e recolhidos por trás para formar um coque. Sua face, cuja suavidade de feições tem sido muito admirada, esboça um leve sorriso.
A Vênus de Milo já esteve exposta em Londres em 1862 e no Japão, em 1964, quando dos Jogos Olímpicos, representando a Grécia.
Concluindo, o que falta na estátua, não faz a mínima falta.
Em tempo, a Vênus é, aproximadamente 1.600 anos mais idosa do que a Monalisa, que nasceu em 1503.
Viver é Perigoso
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