Como não poderia deixar de ser num início de governo mais uma polêmica:
A suspensão da regulamentação do novo ensino médio. Criado em 2017 previa: aumentar a carga de 800 p/ 1.000 horas anuais. Das 3.000 horas (3 anos) 60% seriam para as matérias tradicionais. As outras 1.200 para escolha dos alunos nos ITINERÁRIOS FORMATIVOS.
Em 2021 governo Bolsonaro regulamentou a implantação em 3 anos. Se concluída a implantação em 2024 o Enem do ano já seria no novo sistema.
Os tais itinerários formativos mais profundos seriam em áreas escolhidas: Matemática, Linguagens, Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e sociais aplicadas e Formação técnica e profissional. Essa última pareceu de início uma ideia bem interessante pois já daria uma formação técnica aos concluentes do ensino médio.
Problemas para a implementação?
Muitos a começar pelos alunos que trabalham, professores ainda desqualificados para a nova gama de matérias, instalações físicas das escolas o que seria limitante para segregar as turmas. E incríveis 1.500 opções de itinerários formativos no país! Os Estados ficaram à vontade para criar essas matérias, muitas escolhidas em pesquisa com os alunos. Não há uma normativa federal. Por ex. o DF tem 601 e o PR 8.E sempre lembrando que a maioria das escolas do ensino médio são públicas como sempre carentes de verbas para tudo.
Com a suspensão criam-se condições para rediscutir o assunto já que principalmente entre os especialistas existem enormes divergências. Entre os estudantes então nem se fala. Os Secretários estaduais de Educação se posicionaram contra a suspensão. Outra herança maldita do governo anterior.
Também pudera, no MEC passaram 5 ministros em 4 anos. Vai ser aberta uma consulta pública pelo ministério para discussão nacional.
Mercado-Lógico
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