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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

MÚSICA NO PARAÍSO

 


Contam os mais antigos que no Céu, isso mesmo no Paraíso, existe um local maravilhoso, e mesmo não poderia deixar de ser, onde costumam se reunir todas as sextas-feiras, músicos itajubenses que já tomaram o barco.

Histórias são lembradas e músicas são ouvidas.

O organizador dos saraus seria o Senhor Licurgo Mineiro de Souza Nogueira, na verdade, nascido em Cristina e fundador da mais antiga Filarmônica que se tem notícia em Itajubá. Lá pelos idos de mil oitocentos e poucos. Senhor Licurgo é conhecido, por entre as nuvens, por sempre estar assobiando o dobrado de sua autoria, com o nome de Boa Vista, é claro.

Na semana passada apareceu por lá, excepcionalmente, o Dr. Theodomiro Santiago, ligado ao pessoal, por ter ter introduzido em 1906, as aulas de música no Colégio de Itajubá, que ficaram sob responsabilidade do maestro Francisco Nisticó, que chegou acompanhando o futuro fundador da Unifei.

Numa rápida vistas de olhos, notava-se a presença do Maestro Luiz Melgaço, virtuose da clarineta, que ficou conhecido, entre outros méritos, por ter composto o "Hino de Brasília".

Sempre simpático o Maestro Antonio Venturelli Ferrer, tratado pelos amigos de Juju Venturelli, criador da Banda de Música da Fábrica de Armas (Imbel), em 1934.

No grupo mais alegre, conversavam os fundadores da Lira São José (da Boa Vista, é claro), que lembravam o primeiro de maio de 1957, quando liderados pelo Padre Adão (ainda não tinha chegado), Luís Riera, Juca Rocha, Zé de Almeida, Carlos Galvão e Henrique Barbosa, oficializaram a criação da Lira.

Algumas senhoras presentes eram tratadas com carinho especial. A pianista Emília Sanches Coelho, Dona Salô Vianna e Dona Jandira Coelho, conhecida empresária que proveu muitos concertos na cidade.

A alegria corria solta no grupo, onde se via, Quim Miranda, Menino Miranda, Joubert Guimarães, Prótogenes Pinto de Almeida, Romeu Venturelli, Benedito Nascimento, Naildo Rezende, Pedro Feichas, José de Olivas, todos centralizando as atenções para as falas dos maestros Fructuoso Vianna e Luiz Ramos de Lima.

A conversa girava sobre as festividades do aniversário de Itajubá no próximo mês de março.

Todos buscavam informações sobre os artistas escolhidos pela prefeitura para abrilhantar tão importante ocasião. Quem seria esse músico chamado Ferrugem ? e o Senhor cantor Edson Hudson. É um só ou seriam dois. A presença da senhora Cláudia Leite a gente entende. É aquela moça patriota da Bahia. Muito animada. Aliás, coincidentemente, todos os contratados mencionados, deram público apoio ao candidato Jair na última eleição.

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

200 anos teve festa.
Ok.
Data importante.
Agora... fora dar visibilidade ao prefeito (invisivel por sua incompetencia), qual o motivo de se gastar uma ponte em festa ruim?

Anônimo disse...

Pita, o atual prefeito de Itajubá, só dá alegria (para a oposição).
Vão distribuir ivermectina na entrada?
Vão cantar o hino?
Alguem tem que avisar que "Jail" Bolsonaro já foi.

Anônimo disse...

Um bando de festeiros de festa de quermesse, tomando conta da cultura Itajubense, comandados por um ser que defende a ideia de que gôndola é solução para a mobilidade urbana. Esperar o quê?