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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

ESTADO DE ISRAEL

Maurício Kaisermann

Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou um plano de partilha do território palestino entre árabes e judeus. Esse plano consistia na criação de dois Estados independentes e um regime internacional para administrar Jerusalém (cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos).

Vale ressaltar que a sessão da assembleia geral foi presidida por Osvaldo Aranha, um brasileiro.

Em 29 de novembro de 1947, o Dr. Oswaldo Aranha, num ambiente de nervosismo, dá início a votação do plano de partilha, de grande decisão histórica. Pronunciado o resultado da apuração dos votos, com 25 países votando a favor, 13 contra, 17 abstenções e 2 ausências. Foi uma explosão delirante no recinto. Pessoas choravam em alta voz e mulheres aos gritos com a histeria provocada por aquele momento de tamanha emoção.

A 14 de maio de 1948, com a retirada das tropas britânicas do território palestino, Ben Gurion proclamou a criação do Estado de Israel – fato ocorrido no museu da cidade de Tel Aviv, às 16:00h tendo como testemunha deste ato histórico 240 pessoas.

No 7 de fevereiro de 1949, o governo brasileiro, em ato do Presidente Eurico Gaspar Dutra, reconheceu oficialmente o Estado de Israel.

No dia 11 de fevereiro de 1949, numa sexta-feira, Sr. Maurício Kaisermann, israelita e destacado comerciante em Itajubá, promove em sua residência uma alegre reunião, com o fim de festejar em comunhão com seus patrícios e amigos itajubenses, o ato do governo brasileiro. 

O Sr. Maurício Kaisermann, foi proprietário da Casa Confiança. da A Favorita e de um grande depósito de materiais para construção. Contribuiu muito para as instituições filantrópicas de Itajubá e cooperou com muitas obras para a grandeza da cidade.

Sr. Kaisermann, tomou o barco no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1950.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Como poderia sonhar Osvaldo Aranha e seus companheiros e até o sr. Kaisermann que o plano de partilha funcionaria só para um lado? Israel tornou-se um país acuado mas um país. Já os palestinos continuaram nômades. 3 guerras declaradas entre árabes e judeus e uma não declarada mas persistente, milhares de mortos e refugiados, massacres,ódios, situação que mexeu com a geopolítica da região e trouxe o terrorismo para assustar o ocidente.Como pudemos chegar até hoje sem uma solução definitiva? Como diria o "filósofo" Ronald Golias " A civilização não se comportou". Observador de Cena