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quinta-feira, 24 de março de 2016

PRÁ PENSAR !


"Caminhamos firme para o precipício, mas graças a Deus ele ainda está longe."

Luiz Fernando Figueiredo
Ex-diretor do Banco Central e sócio-fundador e CEO da Mauá Capital

Viver é Perigoso

3 comentários:

Anônimo disse...

Zelador, desculpe o atraso. É que não pude fazê-lo tempestivamente. Mas eu não poderia perder a oportunidade de cutucar a onça com vara curta (mesmo sabendo que vou receber uma resposta afiada em troca).

No post Turbulência, de 21/03/16, acredito que a intenção tenha sido mais a de espetar o RR (não poderia perder a oportunidade, não é?!), do que propriamente demonstrar preocupação com a saúde financeira da Helibrás. Afinal, não podemos nos esquecer da "pista de teste para helicópteros", minimizando uma obra que pode alavancar essa importante empresa para nossa cidade, sob o argumento de que o mundo iria acabar em enchentes avassalantes naquela região.

Enquanto isso, a Aerovale está construindo uma obra gigantesca na região de Caçapava, estão construindo Belo Monte, o Rio de Janeiro está explodindo pedreiras e fazendo escavações para a ampliação do metrô e o Porto Maravilha, entre outras coisas.

Aqui em Itajubá, ao contrário, pode-se fazer um loteamento que prejudica centenas de pessoas no bairro Cantina, mas não se pode construir um aeroporto, porque o mundo vai acabar.

Aí sim, estamos, como vc sempre diz, lascados!!

Edson Riera disse...

Anônimo das 10:54 horas,

Sempre é tempo de se manifestar. Registre-se mais uma vez. que fui um dos primeiros a brigar pela construção do aeroporto naquele lugar. Tudo registrado. Desde o início do projeto até a licitação feita e vencida pela mesma empresa. Mesmo com tudo definido, como existia no projeto original, uma expressiva participação do município, por razões políticas, o então prefeito desistiu da obra (o atual prefeito era o braço direito dele). Uma empresa do Estado, sabendo do projeto, vendeu a área para um grupo de investidores locais. Reativado o mesmíssimo projeto, com menores obrigações para o município, graças a um projeto do governo federal para construção de aeroportos, com financiamento via governo do Estado/ Banco do Brasil e como uma contra-partidas para a nacionalização da fabricação de helicópteros (principalmente os pesados com 50 unidades vendidas para o exército), o governo re-aprovou a construção do aeroporto, também pela exigência de pista para teste das aeronaves pesadas.
O governo teve que recomprar parte da área dos investidores, logicamente como determina o mercado por um preço bem maior. Um aeroporto previsto e licitado por 26 milhões, passou para praticamente 100 milhões.
Tem um erro grave na história. Existe ou existia uma determinação federal para construção de aeroporto numa distância mínima de 60 kms. Já existia o de Pouso Alegra numa distância menor. Passamos quietos por cima dessa restrição.
A área questionada pelo aterro não foi a do aeroporto, mas aquela situada nas margens do ribeirão Piranguçu e a BR-459 (a famosa alínea 8 ). Uma burrice e desrespeito ao meio ambiente, sem precedentes.
Continua sendo válido a construção da pista de pouso. Segurará a Helibrás e proporcionará viagens emergenciais, bem como voos de lazer. Esqueça desenvolvimento industrial. Empresários não precisam estar presente nas suas unidade. Controlam tudo pela internet. Cargas vêm para terminais apropriados, com porto seco, etc.
Os empreendimentos mencionados por você, ou estão lascados como a Aerovale (ficou quase inviável), Belo Monte, sem as linhas de transmissão necessárias e o Rio de Janeiro respirando sobre-preços e propinas nas suas obras. Irão acordar para a realidade logo após as olímpiadas.

Concordo com você. Ando meio que desanimado e incapaz de elogios. Vivemos uma época difícil. Mas não perco as esperanças.

Abraço,

Zelador

Edson Riera disse...

Anônimo das 10:54 horas,

Ainda sobre o aeroporto, não falamos sobre a retirada da Linha de transmissão que atravessa o espaço aéreo da pista. Não falamos sobre a exigência para retirar o topo do morro que fica no final da Boa Vista (caminho do aterro sanitário) e deslocamento da caixa dágua da Mahle. Alguns milhões extras.

É a vida...

Zelador