NÃO PODERIA SER DE OUTRA FORMA

O ex-governador e senador Aécio Neves, que participou da solenidade de posse do governador Antônio Anastasia, disse que Minas não admite ser discriminada pelo governo da presidente Dilma Rousseff, mas não acredita que isso possa ocorrer.

Aécio, por outro lado, afirmou que Minas  foi excluída políticamente do governo federal, pois foi convocado apenas um mineiro para compor o  ministério, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Embora ressaltando as qualidades de Fernando Pimentel, Aécio disse que a indicação de Pimentel foi uma escolha pessoal da presidente e não partidária.

Para o ex-governador de Minas, o relacionamento entre governos deve ser republicano. 

Prometeu fazer uma oposição "atenta e vigilante" ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas disse que espera o apoio de senadores da base do governo para construir uma agenda de reformas de interesse do país:

- Como brasileiro, desejo a ela sorte em sua gestão, mas repito: não há governo forte sem oposição forte. Faremos uma oposição leal ao Brasil e aos brasileiros, mas vigorosa em relação às ações do governo - disse Aécio, acrescentando que deve concluir, em até dois meses, o esboço de uma agenda de reforma política e tributária do país, além de medidas que julga necessárias ao fortalecimento de estados e municípios.

Aécio afirmou já ter mantido conversas com senadores da base da presidente e estar otimista em relação à construção das reformas para que o Congresso não seja "caudatário de uma agenda de interesse exclusivo do poder executivo".

- Isso apequena o Congresso e é o que tem acontecido ao longo dos últimos anos - afirmou.

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