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domingo, 5 de junho de 2011

ACABOU O BARULHÃO

Terminou ontem (hoje pela madrugada) o barulhão sertanejo na terrinha. Creio que, mesmo com danos, sobrevivemos. 

Do Hélio Schwartsman para a Folha

Estudos sobre felicidade indicam que o barulho piora a qualidade de vida

De acordo com os estudos sobre felicidade, se há algo que vale a pena fazer para melhorar sua qualidade de vida, é livrar-se das fontes de barulho que o cercam.
O que as pesquisas nesse campo mostram é que a felicidade é em larga medida hereditária. Eventos externos, é claro, importam, mas de forma menos dramática e duradoura do que se imagina.
Andrew Oswald avaliou o impacto de deficiências físicas causadas por acidentes e concluiu que, num primeiro momento, elas reduzem bastante o grau de felicidade. Mas, com o passar do tempo, este volta a elevar-se, até estacionar em níveis só um pouco inferiores aos registrados antes do acidente. É o que os psicólogos chamam de "adaptação hedônica".
Curiosamente, existem fatores externos que se mostram bastante resistentes à adaptação hedônica. O barulho está nessa categoria.
Estudos iniciados por David Glass nos anos 70 mostram que pessoas que precisam adaptar-se a uma nova fonte de ruídos (como a abertura de estradas), embora possam ter a sensação de acostumar-se, nunca se recuperam integralmente. Os efeitos são medidos na capacidade de concentração e no nível de estresse. Tudo piora quando os ruídos são variáveis e intermitentes.
Outros fatores pouco sensíveis à adaptação que conspiram contra a felicidade são trânsito, falta de controle sobre o ambiente e relações conflituosas com familiares.

Folha

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico imaginando os notáveis que estiveram lá nos camarotes especiais da exposição, que em regozijos aplaudiram os sertanejos cantadores, e em sorrisos complacentes com o show do Prefeito se divertiram noite a dentro.
Ah... Laudelino do PT, Dr. Ricardo, Paulino do PT e Joel da Guadalupe , que saudades do tempo em que preocupavam com os velhos doentes do asilo, que , hoje, torturados pelo estridente som do show do Prefeito rolam com suas dores esquecidas.
Ah... que saudade do tempo em que, ao invés da conveniência contemplativa, entoavam discursos na defesa dos incautos que morrem nas filas, enquanto recursos salvadores para seus males são dispersos em shows eleitoreiros que tanto condenavam.
Fico a pensar se os calos nos joelhos dos políticos das igrejas, por certo resultado de rezas intermináveis, foram para colarem ao poder e não para suplicarem pelos menos favorecidos.
Fico a pensar nos discursos concatenados dos vereadores médico e professor, que tantas esperanças nos deram de dias melhores na política itajubense, não foram simulações para objetivos impensáveis.
Pobre de todos nós, pobre dos mais pobres e mais pobres ainda dos não benditos dissimuladores.

Um do Povo