1 - Quando falam muito do "boom" imobiliário na cidade, decorrente da possível invasão de novos funcionários da Helibrás e outras indústrias, esquecem que a maioria será daqui mesmo. Trata-se de um fenômeno conhecido como "a volta dos que não foram". Não foram embora de coração, de sentimento. Partiram por falta de oportunidades de trabalho. Na cidade já têm a sua casinha, o seu terreno e as residências dos pais. Se necessário, providenciam um puxado e segue a vida. Que bom tê-los de volta.
2 - Não concordo muito quando dizem que o Lula fala a língua do povo. De certa forma acaba dando a ideia que a população em sua maioria é despreparada e ingênua. Isso pode acontecer nos grotões. No geral não.
3 - Já imaginou um de nós deitado em uma cama com falta de ar, com cólicas de rim, etc, etc e o atendente de jaleco branco questionar: - "Que mal lhe pergunte, você não é aquele vereador que nos criticava e dizia que, por interesse, estávamos querendo fechar a Santa Casa ? "
Você, com presença de espírito, apesar das dores atrozes dirá com os lábios semi-cerrados: - "Que isso Doutor, nem daqui sou. Tava visitando um amigo e senti esse troço. Amo todos. O Hospital, a Santa Casa, o Ceam, a Unimed, a ..."
4 - Ouvi hoje o bom programa "Falando Francamente" na Jovem FM. Os apresentadores são bem informados. Gosto mais do Roberto Lamoglia. Deram para falar do CODIT - Conselho da Tecnópolis, do qual, se não estou enganado, os outros participantes do programa, Eng. Mafra e Celem Mouhallen, também são membros. Estaria indo bem. Para Itajubá é como uma mistura do Concílio do Vaticano, da Assembleia da ONU, do Grupo dos Oito e do Grupo dos Treze. Façamos fé.
5 - Seria bom o mencionado CODIT nomear mais um grupo de trabalho interno para analisar as consequências de uma mudança na direção política do Estado. Muitos dos compromissos assumidos pelo atual governo (aeroportos, barragens, parque tecnológico, etc) podem não necessariamente ser prioridade de outro, caso ocorra uma alternância no poder.
Praticamente todos os projetos e sonhos ruídos ocorrem por falta de análise do "time" político.
ER
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