Translate

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

BANCO DO BRASIL

 


José Caridade Meloni, Brites, Waldir Martins, Adailton Chiaradia e José Brás Siqueira

Acompanhei de longe um evento marcante acontecido na cidade no último final de semana. Encontraram-se os amigos, ex-colegas funcionários do Banco do Brasil.

Os que estão chegando agora não conseguirão imaginar o que era ser um funcionário do Banco do Brasil, numa cidade do interior, tempos atrás.

Tempos jurássicos, anos luz da chegada da eletrônica e de informações ágeis e completas. Decisões tomadas na confiança, na sensibilidade e na correção.

Sem nenhum exagero, funcionários do Banco do Brasil eram quase autoridades municipais. Algo assim como o quarto poder. Executivo, Legislativo, Judiciário e AABB.

Vizinhos respeitados, responsáveis pela contagem dos votos nas eleições, membros de júris e conselheiros nas igrejas. Claro que aconteciam ligeiras exceções, mas mesmos nas rodas de cerveja do Acadêmico, Marabá, Clube Bar e Caçador, dominavam as conversas e mantinham certa classe.

A dúvida nem sempre existiu na época. Passar no Vestibular de Engenharia ou passar no concurso do Banco do Brasil ? Sem dúvida, entrar no Banco do Brasil e de imediato entrar para um curso noturno de Advocacia em Pouso Alegre, Economia ou Filosofia em Itajubá. Diploma de curso superior na parede e caminhado andado para um doutor ou professor antes do nome, se é que precisasse.

Tempos de valor.

Viver é Perigoso

3 comentários:

Eduarda disse...

Foi um enorme prazer ter feito parte desse grupo. Parabéns! Lindo texto!

Anônimo disse...

Passar num vestibular ou no concurso BB.
Que coisa né...
A educação é o que faz a diferença de um povo.
🤔

Anônimo disse...

Pior é o BB Brother..kkkk