Coquetel de Agrotóxicos
Algumas considerações:
1- A constatação: num exame de sangue determinamos num diagnóstico quase que completo da saúde do paciente. No meio ambiente de uma região se querem saber como anda sua "saúde" diz-se "examinem suas águas";
2- Que o agro seja pujante, necessite desses produtos concordamos mas constatemos: quase 170 novos tipos de agrotóxicos foram permitidos no Brasil. As licenças cresceram exponencialmente nos últimos anos. Governo Bolsonaro. 48% deles são extremamente tóxicos. 25% deles não são permitidos na União Europeia. Um deles é o glifosato usado para matar plantas daninhas. Altamente cancerígeno. Trouxe com ele as leguminosas geneticamente modificadas que não são mortas pelo veneno. Cria-se o veneno e depois uma planta que ele não mata. Mas vai para a natureza. Que não é geneticamente modificada!. 173 mil toneladas dele vendidas apenas em 2017!!!;
3- Atendimento precário na venda tanta na receita pelo agrônomo. E nenhum tipo de acompanhamento técnico no uso. Descarte de embalagens usadas feito de qualquer jeito. O mercado ilegal de agroquímicos responde, atualmente, por cerca de 24% do total utilizado nas lavouras brasileiras.Sendo que os agrotóxicos contrabandeados do Paraguai chegam a ter índices de concentração 600% superior aos percentuais permitidos para aplicação no Brasil;
4- No caso da lavoura do café. Muito presente na região (terrinha do zela). Dos mais de 125 tipos de agrotóxicos permitidos aqui, 30% deles foram banidos na UE. Na soja dos 150 permitidos 30 são banidos;
5- Banana, milho vão pelo mesmo caminho.
6- Além de projetos pilotos e experiências em centros universitários não temos no momento nenhum tipo de tratamento para retirar agrotóxicos nas Estações de Tratamento de Água. ETAs.
7- As possíveis causas do “desaparecimento das abelhas” são o uso indiscriminado dos agrotóxicos; No Brasil seu uso é crescente, e confere ao país o título de campeão mundial de consumo de agrotóxicos, em estatísticas que crescem todos os anos.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
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