O conceito, guardada obviamente as devidas proporções, pode muito bem ser aplicado a toda essa gente que acampou em quartéis, acreditou em discursos absurdos, em teorias da conspiração e que invadiu e quebrou Brasília pensando estar salvando a pátria.
Mas, deve-se perdoá-los? Deve-se deixar todo o crime cometido de lado?
Assim como Eichmann não pensou estar fazendo o mal, essas pessoas também não, mas nem por isso ele foi perdoado. Os bolsonaristas não tinham o desejo de fazer o mal, mas insuflados pelo líder e pelas redes sociais, sem refletir e dialogar consigo mesmo, cometeram crimes que devem ser punidos com todo o rigor.
Marco Antonio Gonçalves.
Viver é Perigoso
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