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domingo, 6 de agosto de 2023

AINDA É TEMPO




Qual pode ser o impacto de um trauma na vida de alguém ?

Peter A. Levine é o criador do método Somatic Experiencing, uma abordagem naturalista e neurobiológica para curar traumas. Autor traz reflexões sobre o que não se pode mudar no passado.

Na mais nova obra de Peter A. Levine “Trauma e memória – cérebro e corpo em busca do passado vivo”,  se dedica ao conceito de que não se pode mudar eventos do passado, porém, existe a possibilidade de transformar as narrativas sobre esse período, exercitando-se a habilidade de modificar a forma como é fisiologicamente carregado e rememorado, ou relembrado.

Da psicóloga Liana Netto, que escreveu o prefácio da versão brasileira :

“Criamos possibilidades para que nossos clientes façam do seu passado uma fonte lúcida de referência, e não uma estreita residência; que sejam orientados pelo que lhes aconteceu, e não condenados por suas histórias.” 

Segundo o livro, considerando, com base nas pesquisas mais recentes na área, que as memórias não são “fotografias do passado” – mas, ao contrário, vão sendo constantemente “editadas” numa interação contínua com o presente –, o autor afirma que as memórias implícitas, armazenadas no corpo (e não necessariamente acessíveis à consciência), exercem um papel fundamental na superação do trauma.

Ele propõe um método em seis etapas, apoiado na sensopercepção, que permite acessar e integrar as memórias, alcançando um estado de mais equilíbrio. Sua perspectiva inovadora está em nítido contraste com as principais formas de terapia usadas para o tratamento do trauma nos dias de hoje. 

O livro é voltado não só para profissionais de saúde mental, como também para pessoas que sofreram traumas e buscam uma compreensão mais profunda de como superá-los.

Trauma e memória - cérebro e corpo em busca do passado vivo - Peter A. Levine - Summus Editorial - 200 páginas.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

O fracasso momentâneo do livro digital paulista
Extrema polêmica entrou o governo de São Paulo. O Secretário de Educação meio afoito noticiou que não pegaria 10 milhões de livros escolares do MEC. Do Programa Nacional do Livro Didático, o PNLD. São Paulo ofereceria aos seus alunos livros digitais. Renato Feder é o secretário da área. Foi secretário de Educação e Esportes do Paraná. Com sucesso colocando o Estado em 1º lugar no IDEB. Dada a situação caótica da educação no Brasil no governo anterior um feito. Chamou atenção do Governador eleito Tarcísio. Foi nomeado. Feder administrador/empresário, projetou a empresa Multilaser de simples recicladora à grande empresa nacional. Numa justificativa polêmica declarou sobre os livros impressos: "a secretaria avaliou que perderam conteúdo, profundidade, estão superficiais". Quais especialistas foram ouvidos? O Conselho Estadual da Educação? Como mudanças dessa magnitude não pegaram bem. Governo estadual teve que recuar. Diz o governador que vai imprimir o material. Quando uma coisa mesmo boa começa mal, difícil corrigir. Gastar nossos recursos estaduais sendo que os livros do MEC são de graça? Como salienta Élio Gaspari: “Nenhum país foi para a pedagogia digital com uma canetada. Mesmo a Estônia, exemplo mundial de modernidade nesse campo, avançou aos poucos, com muita conversa. A Estônia tem cerca de 170 mil estudantes. São Paulo tem 3,5 milhões.”. Com certeza a iniciativa do livro totalmente digital tem futuro. O problema foi a afoiteza. Também a falta crônica de estrutura de informática das escolas. Mesmo em SP o Estado mais rico e próspero. Alguém disse uma vez sobre projetos e ações:” começar pequeno, pensar grande, andar depressa.”. Um projeto piloto com p.ex. 2,3% da população estudantil paulista. Oriundos das escolas mais preparadas. Aprendendo e avançando gradualmente. Seria o laboratório ideal. Projeto de Estado. Não de um governo.
Mercado-Lógico