Para nós, aqui, tanto faz: se um brasileiro estoura nos EUA, não pode ser perdoado.
Astrud Gilberto, que tomou o barco ontem (6) na Filadélfia, cometeu o crime de fazer com que os americanos se apaixonassem por ela.
Sucesso total. Hoje, quando sentem saudade dos anos 60, os americanos mais velhos citam Astrud. Nós é que nunca assimilamos o seu sucesso.
No apogeu, Astrud vinha ao Rio para ver a família e passeava por Ipanema sem ser reconhecida. Em seu único show de verdade no Brasil, em 1966, foi vaiada.
Ruy Castro
Viver é Perigoso
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