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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CEMITÉRIO DE ELEFANTES POLÍTICOS

Nos ensinaram quando crianças, que os elefantes ao pressentirem a chegada da morte, se dirigiam para um local secreto, uma espécie de santuário, um local sossegado para esperar a chegada do barco.
Segundo os estudiosos isso  não passa de lenda.De acordo com esses especialistas, quando os magníficos animais envelhecem, seus dentes ficam muito sensíveis e, assim, eles têm dificuldade de comer sua alimentação habitual, formada por arbustos, folhas e cascas de árvores. Por isso, é comum os animais mais velhos se deslocarem para regiões pantanosas, onde há abundância de água e as folhagens são mais macias. Invariavelmente, eles acabam ficando por lá até a morte.
Cemitério de elefantes políticos existe.
Dificilmente se dirigem por vontade própria para a última morada, como os trombudos animais. Normalmente são forçados.
Por várias razões:
Ou não acompanharam as mudanças ou baleados por repetidas pancadas das urnas e alguns por intoxicações crônicas pelo constante engolir de sapos.
Mais dramaticidade envolve aqueles toados para o cemitério debaixo de denúncias de corrupção e comportamentos atípicos.
Esses seguem sob lambadas e açoites da mídia.
Temos diversos no Brasil que não voltarão mais as lides políticas. O grosso da manada é composto por ex-ministros.
Alguns ainda jovens e líderes, cairam em desgraça em termos nacionais. Quando muito poderão ainda nos estertores da carreira, cumprir um simples mandato municipal no interior.
Algumas espécimes raríssimas têm o corpo coberto por uma grossa camada de um produto similar ao teflon (é de nascença). Entram e saem da lama e aparentemente não são contaminados. Vivem nas planícies goianas.
Lamentavelmente, pois dele muito se esperava, um deles, o nosso conterrâneo Fernando Pimentel, está sendo empurrado pelo "O Globo" para o destino final (político).
Permanece ainda na manda seguro por um tênue laço de amizade que o liga a matriarca dominante.

ER

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