CONVERSA AO PÉ DO OUVIDO

Políticos não costumam sair assim do nada.

Todos sem exceção, no inicio de suas carreiras tiveram um "criador".

Um Gepetto, um Dr. Frankstein, um decisivo incentivador.

Depois, já na vida pública, tiveram sempre ao  lado como conselheiro e guru, um Maquiavel, um Rasputim, um General Golbery, um José Bonifácio, um Cardeal Richelieu,  um Cardeal Mazarin, ou pior, um nada .

Numa conversa leve e solta com um amigo, identificamos alguns desses personagens locais.

Enganosamente a imaginação se dirige para alguns conhecidos nomes.

Na verdade, muitos deles não tem participação direta na política. Não tem apreço por publicidade e nem buscam reconhecimento público.
Simplesmente gostam da posição de orientador.

Com alguns deles temos um bom relacionamento e sempre que nos encontramos abordamos o tema.

Coincidência ou não, as suas posições acerca do assunto são parecidas.

Todos admitem que na maioria da vezes  não foram felizes com suas "crias e  orientados".

O tempo tem demonstrado isso.

Um deles, de mais idade comentou:

- "Os homens são uns quando estão na planície. São outros na subida da ladeira. Se revelam no cimo. São irreconhecíveis na descida".

Os mais sensíveis admitem que muitas vezes são cobrados pelas suas consciências, principalmente quando o sono foge nas frias madrugadas. 

De forma quase unânime, não desconhecem suas responsabilidades.

Poderia ter havido mais cuidado.

Todos afirmam peremptoriamente, que sempre buscaram o lhes parecia o melhor para a  comunidade. 

E agora? Continuamos ?

ER