Muitos comentários estão sendo feitos em cima de uma postagem sobre as mudanças no jornal "O Sul de Minas". O jornal em foco é um patrimônio da cidade, sem dúvida. Sessenta e quatro anos do nosso dia-a-dia estão ali registrados.
Imagino como deve ser difícil levar adiante um jornal semanal numa cidade com as características da nossa. As coisas por aqui caminham num "banho maria" que dá sono. Nada acontece. Fechar uma edição deve ser um sufoco.
Competir com a internet é covardia. Não tem como. A saída talvez seja aderir com criatividade. Muitos estão estudando o assunto.
O Diretor-presidente do jornal, Santiago, é um idealista, empresário com espírito empreendedor e homem de bem. Sou de opinião que o jornal melhorou muito depois da chegada da nova administração.
Mas os leitores sempre esperam mais.
Talvez a saída fosse constituir uma pequena equipe de repórteres com visão investigativa. Sem dúvida deve existir por estas bandas muitos lixinhos e lixões por debaixo dos tapetes...
Em todo o país, os jornais, de uma forma geral, estão se comportando como os grandes fiscais da nação. Tornaram-se orientadores do legislativo, do judiciário e do executivo.
Nas cidades pequenas as complicações são muitas.
E os compromissos ? E as amizades ? E os relacionamentos ? Fica difícil.
É relativo ter posição independente.
Ainda irá dar certo.
ER
6 comentários:
Eu também esperava mais. Há dias mandei fotos de idiotas que estacionam os carros em vagas de deficientes, pedindo que ajudassem, que tomassem uma posição, ou seja, que fizessem algo. O Trotta me respondeu educamente, dizendo que isso não é relevante.
Pô, o que é relevante para ele, então? Nunca mais!...
OSM sempre foi um jornal da Igreja, hoje nas mãos de pessoas ultrapassadas quando se fala em profissionalismo defendendo posições que a sociedade não aceita mais....era pra ser um jornal do sul de minas, abrangendo nossa região mas cada vez mais se encolheu e se escondeu..não viverá só da Igreja e do PT...ainda bem! Assim como a Codorna, O cine Presidente, Apollo, etc devera ter o seu fim...o que me deixa triste é ve-lo agonizando.....
Conheço bem o Luiz Santiago e corroboro em genero, numero e grau com as ponderações do zelador quanto às suas qualidades.
O compromisso fundamental de um jornal, é com a verdade dos fatos, e seu trabalho deve se pautar pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.
Muitas vezes nos jornais de interior se confunde promover a notícia com promover o dono do jornal, e é nessa ótica que alguns políticos se apóiam para se promoverem. Uma imprensa só pode ser considerada comunitária quando se estrutura e funciona como meio de comunicação autêntico de uma comunidade. Isto significa dizer: produzido pela e para a comunidade.
A imprensa interiorana, tende a ser opinativa e pouco imparcial. Em jornais como o OSM, as funções jornalísticas são muitas vezes sobrepostas, e na sua maioria uma única pessoa responde pelo conteúdo de todo o jornal, ainda mais se ele também for o proprietário. Esta estrutura aumenta ainda mais a responsabilidade do profissional e seu compromisso ético, principalmente em relação à sua contribuição para a formação da opinião pública.
Tenho certeza que as críticas feitas, serão analisadas pelo Santiago, e as expectativas da população serão brevemente atendidas.
Quer resolver o problema é facil.... FAÇAM UM JORNAL COM A VERDADE...
COM PESSOAS INDEPENDENTES....
COM PROFISSIONALISMO....BUSQUE PARCEIROS SERIOS COMPROMISSADOS COM A CIDADE E REGIAO...ACABEM com a ARROGANCIA pensem grande, as pessoas passam e OSM poderia continuar....
Chamem o MAFRA, Rodrigo Marques,Celia Renno, Chico Vasconcelos, Sebastião Riera,Adão, Teretete, Laudelino,pra uma reunião que eles resolvem......
Gente ..vamos aos fatos...Itajubá não é cidade pra ter JORNAIS...no maximo uma Radio FM e uma AM..um site bonzinho só da prefeitura e pronto...estes caras são verdadeiro HEROIS ganhando dinheiro por ai com OSM, IN, Radios FM's...alias somente umas 100 pessoas le semanalmente OESP e o Tempo.....fala serio?
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