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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

JÁ QUASE NÃO LEMBRO MAIS





Deve acontecer só comigo. Passei os olhos pela charge e me dei conta que não recordo quando passou, mesmo fugazmente, pela minha carteira uma cédula de 100 reais.
Sinceramente, deve fazer muito tempo. Duas de cincoenta ? Tudo bem. É mais ou menos o padrão para alguma eventualidade, mesmo quando fora da terrinha.
Talão de cheque ? Ainda existe ? Alguém o carrega consigo ?
Fora da cidade ninguém aceita e ,se aceitam é feita uma análise telefônica curricular sem precedentes da vida do "elemento". Constrange.
Prevalece o plástico, que chega a ser benvindo em qualquer instância. Até para pagamento de cafezinho.
Lembro-me muito bem do meu pai, carregando no bolso direito de suas largas calças um "bolão" de notas, organizadas em ordem decrescente ou vice-versa.
Os filhos cansaram de lhe presentear com carteiras de couro, com divisórias e "n" repartições. Ele aparentemente ficava feliz, agradecia e as guardava para sempre.
Não tenho superstições, assim penso. Mas cédulas de 20 reais passo para frente com a maior rapidez.
Ah, carrego comigo sempre uma raridade que ganhei há uns 40 anos.: uma cédula de US$ 2. É figurinha carimbada.

ER