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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELICIDADE


Roger Cohen escreveu no NYT

"A liberdade é um direito "inerente e inalienável" dos americanos, bem como a "busca da felicidade". Note  a distinção aqui, evidência da sabedoria dos Pais Fundadores.  A Declaração de Independência garante a liberdade, mas, no que diz respeito à felicidade, só a sua busca está assegurada.
A felicidade é difícil de quantificar e, sendo a mais fugidia das emoções, é difícil de manter. Ela pode ser causada por um mero raio de sol, um aroma trazido pela brisa numa rua movimentada, uma frase lindamente forjada, um molho suculento, uma lembrança terna ou uma passagem da "Ode à Alegria".
O contentamento, seu primo, está imbuído de uma qualidade diferente, talvez uma satisfação mais comedida, que admite as eternas luzes e sombras da vida para chegar a um estado que consiste em ser feliz.
Ser humano é se intrigar com a existência, não ser correspondido, conhecer a dor dos outros - em suma, sofrer. Algumas das maiores obras de arte derivam precisamente desse sofrimento, transpondo o pessoal para o universal. Essa arte, seja a "Nona Sinfonia" de Mahler, ou "Guernica" de Picasso, gera prazer."

Blog: Dois ganhadores do Nobel, Stiglitz e Amartya Sen, acreditam que a sustentabilidade e o bem-estar devem se tornar centrais nas mensurações econômicas. Índice de felicidade.

ER

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