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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

É DISCO QUE EU GOSTO (12)



Hoje em sua coluna na FSP, Gilberto Dimenstein fala sobre o lançamento da versão funk de “Sampa” de Caetano Veloso, feita por um grupo de funkeiros da Cidade Tiradentes, extremo da periferia da SP.

Nunca tinham ouvido “Sampa” e vagamente sabiam quem era Caetano Veloso. Não gostaram do que ouviram – e nem entenderam coisas como “avesso, do avesso, do avesso, do avesso” ou a “dura poesia concreta de suas esquinas”.

O grupo também gravou "Ronda", de Paulo Vanzolini em ritmo de baião e "Lá vou eu", da Rita Lee, em reggae.

A idéia de levar a cultura musical à periferia, está fora de discussão.

Vanzolini e Rita Lee aprovariam. Já a nova versão de "Sampa", no mínimo, incomoda. Vale a pena conferir as 3 para dar sua opinião http://www.catracalivre.com.br/


RACHEL

2 comentários:

Alfredo disse...

Olá, Rachel. Você tem toda a razão. Ouvi Sampa, com o Catraca Livre, e também não gostei do que ouvi.
Mas certamente há público para aquilo, como disse o próprio "músico e produtor cultural" da banda: “...acharam que a melodia precisava de uma ajudazinha para fazer sucesso no bairro."
É quase muito parecido com aquilo que alguns cantores têm feito com o Hino Nacional. Certas coisas já nascem perfeitas, não há o que mudar.

Anônimo disse...

Dizem que quando perguntaram ao Vanzolini , sobre a homenagem que o Caetano tinha feito para Ronda , com a música Sampa , ele simplesmente respondeu ."E desde quando plagiar é homenagem"

Alaor