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terça-feira, 3 de novembro de 2009

SR. JOAQUIM E O CAMINHÃO

Muita gente mandando emails descendo a lenha na história do Sr. Joaquim, pela viagem em seu caminhão de marcha a ré, do Olegário até Itajubá.
Eu não inventei nada, somente repeti o que ouvi dele próprio.
E tem mais. Um dia, eu o lembrei dessa história e ele disse : aquilo não foi nada; você precisa saber o que me aconteceu em Brazópolis outro dia. Eu pensei, PQP, vem bomba por aí.
Pois é (prosseguiu ele), outro dia estava para voltar, na verdade não era bem de Brazópolis, era de um pouco adiante, de Cruz Vera, onde fui levar a mudança de um funcionário do DER.
Já era noite, lua nova e uma escuridão desgraçada. Desta vez eu estava acompanhado do Tiãozinho Marron, meu ajudante. Saí na estrada, tudo de terra até Itajubá, andamos uns dez minutos e apagou tudo.
Deu curto na parte elétrica todinha. Sorte que não deixei o motor do Chevrolet morrer.
Daí, pensa daqui, pensa dali, o Tiãozinho veio com uma idéia meio louca, mas na falta de outra melhor, colocamos ela em prática.
Pegamos duas garrafas vazias de cachaça Amélia que estavam atrás do banco e saímos os dois pela "vargem", catando vaga-lumes.
Em dois tempos enchemos as garrafas. Desparafusei os vidros dos faróis, soltamos os bichos dentro e fechei de novo. Mesmo com aquele apaga e acende doido se revezando, ficou parecendo um dia claro.
Daí tocamos o pau para Itajubá, onde chegamos depois de hora e pouco, paramos e soltamos os bichinhos ali perto do Asilo.
Eu dei uma respirada funda e me preparando para ir embora disse:bom, então foi tudo bem né?!
Ele disse: Bem... bem... não foi, pois teve muita reclamação do pessoal que ia em direção contrária pedindo luz baixa; mas que jeito que eu ia mudar ? Praticamente vim de luz alta de lá aqui!


Ainda tem mais.

ER

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