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terça-feira, 27 de outubro de 2009

AS PEQUENAS TERRAS NÃO AMAM SEUS GRANDES HOMENS (1)

Aproveitando a frase do David Nasser, mencionada aqui outro dia, vou começar a falar sobre pessoas que desempenharam um papel digno e relevante na Cidade.
CHIQUINHO CASTRO
O primeiro e único atleta olímpico de nossa Cidade. Deveria ter como companheiro o seu irmão CANHOTINHO, que somente não esteve junto em Roma, devido a uma séria contusão.
As vésperas de embarcar para a Itália, onde disputaria os Jogos Olímpicos de Roma, a Seleção Brasileira de Futebol, um timaço (na época chamada de amadores), passou por Itajubá em um final de semana e a guisa de treinamento, jogou com a Seleção Itajubense de Futebol .
Com uma atuação excepcional do Chiquinho e Canhotinho e de seus companheiros, a Seleção Canarinho levou um chumbo sentido.
Na noite do mesmo domingo, o técnico da Seleção, o Sr. Vicente Feola (Campeão do Mundo em 58 com a seleção principal), de forma extraordinária, convocou os dois irmãos para fazer parte do selecionado.
Durante a semana seguinte, num treinamento no Rio de Janeiro, o Canhotinho sofreu uma violenta contusão no tornozelo e foi dispensado dada a impossibilidade de se recuperar a tempo.
Chiquinho foi e representou o Brasil e Itajubá condignamente nos Jogos Olímpicos. A única homenagem que recebeu, se não estou enganado, foi feita pelo Clube Itajubense, dando o seu nome a uma Praça esportiva.
Pobre terra sem memória que não reverencia os seus heróis.
Por mim a Rua Nova chamaria Av. Chiquinho Castro. E homenagens seriam, como disse Nelson Cavaquinho:
Que sejam em vida e de preferência em dinheiro (não é o caso do Chiquinho).
O Chiquinho, graças a Deus ainda está entre nós, mas o Canhoto com certeza está na seleção do Céu.
ER

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