Vejamos alguns resultado da COP 28
A Conferência das Partes em Dubai deixou a desejar em muitos pontos. Avançou em outros.
Não se esperava que sendo realizada num grande país produtor de petróleo e membro da Opep avanços significativos fossem efetuados. Na linha do abandono gradual dos combustíveis fósseis.
Mas reconhecemos que reuniões desse tipo, quando chega no documento final até a colocação de uma vírgula é discutível. A indicação foi clara no avanço da discussão da transição energética. Eliminação total dos fósseis ainda sem data prevista. Chamou a atenção o posicionamento de pequenos países insulares que são ameaçados de desaparecerem com o aumento do nível do mar. Brigaram muito e com razão. Logo vamos falar deles.
Voltemos a transição energética. Embora bastante vago o texto final do acordo dá algumas indicações no uso dos combustíveis de transição. Inclusive é aí que mora um certo perigo: o uso do gás de petróleo que polui menos no lugar de óleos mais pesados.
Na captura de carbono reforça a necessidade de continuar com metas mais ambiciosas. Muitos empresas e países já a fazem e as tecnologias no setor avançam. Como a transformação do CO2 em Bicarbonato de Sódio (NaHCO3) de tecnologia barata. Possibilidade de estocagem nos mares e oceanos.
Mas sempre voltam as questões dos financiamentos para todos os projetos. Está faltando dinheiro. Principalmente para os países mais pobres do chamado Sul Global.
O acordo de Paris (2015) avançou muito pouco nessa questão. Manter o aquecimento em no máximo 1.5° C até o fim do século para evitar efeitos mais catastróficos. Com o aumento das temperaturas médias detectado em 2023 faz ascender um grande sinal de alerta.
Chegaremos no final do século só com 1,5 º C a mais? Parece que não.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
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