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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

ESTOU FORA !



O jornal "The New York Times" publicou uma matéria sobre inteligências artificiais para conversar com os mortos.

Assim como existem as startups fintechs, especializadas em serviços financeiros, estão surgindo várias "grieftechs", empresas que desenvolvem tecnologia para o luto. A promessa é lançar produtos e serviços para ajudar pessoas a superarem a perda de alguém.

Várias delas começaram a explorar a IA para recriar as histórias e vozes de pessoas falecidas. Ainda em vida, o usuário pode contratar o serviço para preservar a sua memória e, posteriormente, compartilhá-la com seus entes queridos por meio de uma interface de chatbot que simula a sua existência.

É como se você tivesse a pessoa querida sempre à disposição no WhatsApp ou por meio de chamada por vídeo.

Entre as startups desse novo setor está a HereAfter AI, que desenvolveu um aplicativo que vende para o usuário uma forma de preservar suas memórias e de estar sempre presente para as pessoas queridas. Outra startup é a StoryFile, que oferece um serviço de vídeos interativos.

Embora alguns serviços ofereçam apenas as respostas exatas dadas pelas pessoas antes de sua morte, funcionando como um buscador conversacional, outros começam a usar IA para criar um perfil do indivíduo que responde a perguntas inéditas a partir da generalização da base de treinamento

É nesse caso que a coisa fica mais sensível. O sistema deixa de ser apenas um gerenciador de recordações e vira um criador de memórias que nunca, de fato, existiram. Muitas das respostas não são algo que a pessoa disse quando estava viva. São declarações que o modelo de IA criou com base no que acha mais provável que a pessoa pudesse ter dito.

Tudo que é novidade chama atenção, mas nem tudo que parece interessante faz bem. 

Diogo Cortiz

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Cruz credo ave maria!!!!
Vade retro me satanás

Anônimo disse...

Questão de tempo, será normal.