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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ITAJUBÁ PERDEU


Patápio Silva, músico, compositor e flautista. Virtuose brasileiro de choro e erudito. Considerado um dos maiores flautistas da história.

Nasceu em Itaocara em 1880. Passou parte de sua infância em Cataguases, onde aprendeu a tocar flauta com seu pai, barbeiro. Em 1896, com apenas 16 anos entrou para a Banda Cataguases Aurora.

Em 1900 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como tipógrafo, aprendeu francês e foi trabalhar na Casa da Moeda como impressor.

Conseguiu entrar no Instituto Nacional de Música em 1901.

Em 1902, executou as antológicas gravações na Casa Edison, além de um recital no próprio instituto. Formou-se precocemente em 1903, com distinção e louvor.

Iniciou então diversas apresentações de enorme sucesso, em diversas cidades. Em uma delas, em Petrópolis, chegou a ser cumprimentado pessoalmente pelo Barão do Rio Branco, que ficou encantado com o desempenho genial de Patápio.

Depois apresentou-se com enorme sucesso na cidade de São Paulo em 1906, onde decidiu fixar residência. No mesmo ano de 1906, viajou à cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, a convite do presidente Afonso Pena, para uma apresentação no magnífico Palácio do Catete.

Em 1907, excursionou a pela regiãão sul do Brasil. Quando ensaiava para sua apresentação em Florianópolis, Patápio caiu doente, com febre alta, no dia 18 de abril de 1907. Seis dias depois, o grande flautista tomou o barco. Recebeu grandes homenagens no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Interessante: 

No dia 29 de novembro de 1905, numa quarta-feira (já lá vão 118 anos), Patápio Silva chegou em Itajubá para um recital no Teatro Santa Cecília, que não foi realizado, pois estando de luto uma família muito considerada na cidade, o concerto foi suspenso. Era este o costume da época... (Armelim Guimarães).

Viver é Perigoso

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