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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

OH, MINAS GERAIS !


A ‘lista suja’ das empresas e empresários que mantiveram trabalhadores em situação análoga à escravidão em Minas Gerais foi entregue, nesta segunda-feira (9), ao Ministério Público Federal pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A pasta cobra punição mais severa, cogitando até mesmo a prisão para quem cometeu tal prática contra mais de 900 vítimas, que, em alguns casos, sequer tinham água para beber.

São 114 empresas, empresários, ligados às mais diferentes funções. Há empresas de todas as regiões de Minas Gerais.  Pessoas não tinham água para beber. Pessoas dormindo no mato, sem terem banheiro para usar.

A inclusão na lista se deu mediante ações de fiscalização de agentes do ministério, com o apoio da Polícia Federal, após investigações e o recebimento de denúncias. “A grande maioria, 70%, está ligada ao agronegócio: colheitas de café, cebola e até carvoarias. 

As empresas que integram a “lista suja” - 2018 a 2022 - já foram punidas administrativamente e, por isso, não podem, por exemplo, realizar financiamentos nem mesmo obter empréstimos com os bancos federais.

A entrega da relação das empresas junto ao MPF teve o objetivo de solicitar o acompanhamento do órgão junto ao poder judiciário.

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