Teminando de ler o livro "Oppenheimer - O triunfo e a tragédia do Prometeu americano", da Intrínseca - 639 páginas. Vencedor do Prêmio Pulitzer.
Tenho por costume sempre ler primeiro os livros que termiraram em filmes. Ainda não assisti o filme, inclusive já disponível no streaming. Detalhes impressionantes contidos no livro que levou 25 anos para ser publicado. Foram dois meses de leitura, tempo provocado buscando alcançar um mínimo de entendimento sobre do tema energia atômica e a liderança desse gênio impar.
Fato interessante. Oppenheimer, considerado o "pai da bomba atômica", durante a era Mc Carthy, enfrentou a agonia e a humilhação de ser acusado de comunista.
Sobre pressão, em 1953, ele, sua esposa e os dois filhos, embarcaram no navio "Uruguay" em Nova York com destino ao Rio de Janeiro.
"Opie", como era tratado, desembarcou no Rio em 25 de junho de 1953. A permanência da família no Brasil se estendeu até o dia 01 de agosto, quando retornaram ao EUA.
No Brasil, além do Rio de Janeiro, eteve em São Paulo, São José dos Campos, Belo Horizonte e Ouro Preto.
Voltou ao Brasil em 1961, em viagem patrocinada pela Organização dos Estados Americnos - OEA. Foi uma visita bem mais curta, na qual permaneceu no Rio de Janeiro entre 17 e 22 de setembro de 1961.
Leitura fascinante e reflexiva.
Viver é Perigoso
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