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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MERCADO LÓGICO



O que é o crédito de carbono 

1 - Créditos de carbono são unidades de medida que representam a redução de uma tonelada de emissões de dióxido de carbono (CO2). Ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa.
Lembrando. Toda atividade humana depende de recursos da natureza. E aquelas que usam combustíveis fósseis. Desmatam. Usam fertilizantes. Produzem a maioria dos bens e serviços. Transportam pessoas ou cargas. Geram resíduos (lixo p.ex.). Criam gado, etc. Devolvem para a atmosfera gases de efeito estufa (GEE) que provocam aquecimento global e eventos climáticos extremos. 
É consenso entre os cientistas que o mundo precisa reduzir e eliminar as fontes que emitem esses gases. Sobretudo Dióxido de carbono (CO2). Metano (CH4) e Óxido nitroso (N2O). Mas eliminar agora em inúmeros casos não é possível. 
Os créditos de carbono surgiram como uma forma de compensar as emissões de GEE. Empresas ou países que conseguem deixar de despejar gases de efeito estufa na atmosfera então vendem esse serviço prestado. 
Em geral, cada unidade de crédito de carbono é igual a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). Ou seu equivalente em outros gases que deixou de ser emitida. 
Os melhores exemplo são: 
A manutenção de florestas em pé. Florestamento. Reflorestamento. Aproveitamento de gases de aterros sanitários. Geração de energia limpa. Áreas em que o Brasil têm excelentes oportunidades. 
A Agência Internacional de Energia, calculou em 2022 que o mundo bateu um novo recorde com a emissão de 36,8 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa. Já a Organização Meteorológica Mundial atesta que por causa do efeito estufa já avançamos 1,1 º C na média planetária desde o início da Revolução Industrial.
Lembremos então do célebre Acordo da Paris em 2015. Quase todos os países se comprometeram a reduzir suas emissões. Menos os Estados Unidos do Trump e a Síria. A fim de evitar que a temperatura média do planeta ultrapasse 2ºC até 2.100. 
Na comparação com os tempos pré-industriais, em 2021, um estudo apontou o Brasil como o quarto maior emissor histórico . Principalmente por causa do desmatamento. Atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia. Empresas também entraram. E divulgaram suas próprias metas. Para chegar à neutralidade de carbono ou ao chamado “carbono zero”. Ou seja: zerar as emissões geradas por suas operações.
No nosso caso 77% das 80 principais empresas brasileiras já publicaram alguma meta de corte de emissões. A redução pode ser alcançada pela descarbonização das operações. Por exemplo adotando a eletrificação de alguns processos/tecnologias menos emissoras. Essas medidas são parte da chamada transição energética.
Mas empresas de muitos setores como aviação, mineração, petróleo, transportes, ainda não conseguem optar totalmente por esse caminho. Recorrem aos créditos de carbono para fazer a compensação. Daí as tremendas oportunidades nesse mercado.

Mercado Lógico

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

"Como seres humanos, estamos suscetíveis a confundir o sem precedentes com o improvável. Em nossa experiência cotidiana, se algo nunca ocorreu antes, assumimos que não vai acontecer no futuro, mas as exceções podem nos matar e a mudança climática é uma dessas exceções."
Al Gore - Albert Arnold Gore Jr. é um político, empresário e ambientalista americano que atuou como o 45.º vice-presidente dos Estados Unidos de 1993 a 2001 durante a presidência de Bill Clinton. Prêmio Nobel da Paz em 2007. Autor do documentário "Uma Verdade Inconveniente"
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