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domingo, 15 de outubro de 2023

AO MESTRE COM CARINHO

 


Seria injusto citar apenas um. Fui e sou privilegiado. Tive grandes professores durante a caminhada. Quase todos se transformaram em grandes amigos.

Professor Nélio Brandani Tenório. Um mestre de português, de latim e da vida.

Com carinho, foi talvez o único que conseguiu me colocar um apelido, pelo qual, alguns poucos amigos ainda me tratam: "Peregrino".

Razão: Numa conversa ele indagou sobre os meus projetos para o futuro. De imediato e com detalhes, disse-lhe que gostaria de ser motorista de caminhão para transporte de cargas. Viajar por todo o Brasil e conhecer locais e pessoas.

Completava: A partir dos 18 anos e com carteira de motorista profissional e pelo período máximo de três anos. Nas paradas de beira de estrada, estudaria inglês, coseguiria um passaporte e iria ser motorista de caminhão nos EUA, indo da Flórida ao Alaska, dando prioridade para a Rota 66.

Depois de 3 anos nos EUA iria ser motorista de caminhão na Europa, indo para todos os cantos, inclusive atravessando a Russia até a Sibéria. Um pelo menos trabalhando pelo interior da China.

Perguntava o grande Prof. Nélio: Mas você não pretende fixar raízes :

Sim, repondia. Quando completar 30 anos de idade.

Daí para frente o Prof Nélio (fomos vizinhos na Boa Vista, é claro), até a sua precoce tomada de barco (aos 39 anos) só me tratava por "Peregrino".

Viver é Perigoso

6 comentários:

Anônimo disse...

Grandes Prof Julio dos Santos, professora Margarida, Públio Mourão, Junia, Dewel, o dono da Imperial móveis, me falha a memória, mas o Colegio Major Pereira tinha um time espetacular na fase do cientifico, colegial, enfim.
Grandes mestres...
Hoje tá difícil, o aluno não respeita mais os professores...
É a vida...são os valores , família, jogados no lixo.

Anônimo disse...

Precisamos homenagear também, prof José Carlos Goulart, Paulinho Renato Nunes (grande)
Época boa em Itajubá...

Anônimo disse...

Prof.Amarilio Barreto?

Anônimo disse...

👍👏

Anônimo disse...

Os professores passaram a ser mais valorizados por pais, responsáveis e alunos da rede pública de ensino durante a pandemia de covid-19, aponta levantamento do Datafolha encomendado por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

Anônimo disse...

Valorização talvez, mas o respeito a eles na sala de aula pelo q sei anda a desejar.