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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

FIM DO TÚNEL



A Copel (Companhia Paranaense de Energia) concluiu sua operação de privatização na 3ª feira (8.ago.2023) movimentando pelo menos R$ 4,53 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Com a oferta, o governo do Estado do Paraná deixa o controle societário da companhia.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

-As excepcionalidades na Reforma Tributária
A PEC da Reforma Tributária já foi votada na Câmara. Está no Senado. A pedido do Relator da Casa o governo traçou quadros assustadores. Sobre a alíquota final do IVA (CBS e IBS) devido as excepcionalidades já introduzidas pelos deputados. Excepcionalidades são regimes especiais de contribuição para certos setores. Reduzidas ou zeradas. O governo queria muito poucas. Zona Franca e Simples Nacional. Na tentativa de manter a carga tributária até menos que a de hoje. A Câmara introduziu um monte delas. Como cesta básica, educação, saúde medicamentos e equipamentos médicos, transporte coletivo de passageiros, insumos agropecuários, produções artísticas, culturais, alimentos destinados ao consumo humano, igrejas e clubes de futebol. Consequência? Aumento das alíquotas. Do jeito que está hoje a alíquota-padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) CBS+IBS ficará entre 25,45% e 27%. Chegando a 27% seria uma das mais altas do mundo. Se igualando a Hungria. Se muitas das excepcionalidades não fossem introduzidas a alíquota poderia chegar a 22%. Quem introduziu majoritariamente as exceções? A Câmara considerada bastante direitista, conservadora e pro mercado. O políticos não mudam. Fazem concessões. Com o dinheiro alheio.
Também sobressai um outro raciocínio torto aprovado na Câmara. Ao zerar impostos de itens de alimentação p. ex. que beneficia ricos e pobres. Na contra mão de tudo que está feito até agora. É muito melhor distribuir recursos aos pobres via Bolsa Família. Ou pelo mecanismo de cashback. Aos inscritos no programa ou no Cad-Único. Receberiam os impostos pagos de volta. Muito mais lógico.
-Começam a aparecer preocupações no mercado com as contas públicas. Em face das dificuldades encontradas pelo governo de aumentar a arrecadação. Votação do orçamento depende do Arcabouço Fiscal pouco crível.
Mercado-Lógico