Na realidade, o valor e a preocupação constante que atribuímos à opinião alheia ultrapassam, em regra, quase todo o objetivo ponderado, de modo que ela pode ser vista como uma espécie de mania generalizada ou, antes, inata.
Em tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, levamos em consideração a opinião alheia quase antes de qualquer outra coisa, e se fizermos uma análise precisa veremos que dessa preocupação nasce praticamente a metade de todas as aflições e de todos os temores sentidos por nós. Pois a opinião alheia é a origem de todo o nosso amor próprio, muitas vezes magoado por ter uma sensibilidade doentia, de todas as nossas vaidades e pretensões, bem como de nosso fausto e de nossa presunção.
Arthur Schopenhauer
6 comentários:
Edson,
" Se um problema é grande demais,
não pense nele...
E, se ele é pequeno demais,
pra que pensar nele? "
De um monge tibetano.
Caro Roberto,
Correto. O duro é colocar em prática.
Abraço,
Edson
Só acrescentando,
Para um monge tibetano que vive em um plano espiritual,físico e material totalmente diferente do nosso creio ser mais fácil aplicar o que ele ensina.
A renúncia ao orgulho, a certeza de deus entre nós e a necessidade de vencer as batalhas do dia a dia em nossa vida( e que e quantas batalhas né ?) é que devem ser melhor entendido e tratados para que possamos ai sim em nossa mente e coração aplicar o que os monges querem nos ensinar.
Ass: Pagador de impostos
Monges servem pra que?
Caro Edson,
O Schopenhauer se esqueceu que existe uma casta que não está nem aí para a opinião alheia / pública. São dessa casta aqueles que desviam dinheiro público, favorecem irmãos e parentes, recebem propinas etc etc... Chamá-los de ladrões, corruptos não os atingem. Eles conseguem praticar na risca o pensamento do monge tibetano.
Abrs.
Humberto.
Boa, mas muito boa mesmo Humberto !!!
Ass: Pagador de impostos
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