Hoje faz um calor infernal... Caminhando pelas ruas bateu aquela vontade danada de refrescar-me e de saborear o saudoso sorvete da Praça de Itajubá.
De repente, não mais que de repente deparo-me com uma sorveteria. Entro e fico a observar. A fila é enorme! Para amenizar a espera e sendo uma típica mineira, puxo conversa com um senhor simpático e alegre (como todo bom comerciante), dono de um português com sotaque. Fico então sabendo que; a sorveteria Bacio di Latte na qual me encontro nasceu em Milão. Criada por um italiano Edoardo Tonolli e por um escocês Nicholas Johnston, que se conheceram durante uma viagem de barco pela Indonésia, e mais dois sócios investidores.A Itália ganhou em janeiro uma espécie de embaixada nos Jardins, aqui em São paulo. Coube a Tonolli e Johnston inclusive os cuidados com a decoração da sorveteria. A fachada de vidro permite a entrada de luz natural, grandes latões de leite foram transformados em bancos e mais de oitenta livros importados sobre doces ficam à disposição dos clientes. A Bacio di Latte reproduz por aqui a tradicional receita dos sorvetes supercremosos e demonstra qualidade para ameaçar a soberania de outras boas casas, a exemplo da Vipiteno Gelato & Caffè e da Mil Frutas.Nas cubas, brilham até vinte sabores livres de conservantes artificiais, a maioria preparada com leite integral fresco e creme de leite. Entre as melhores versões estão a de pistache trazido de Bronte, cidade da Sicília, e a de chocolate belga Callebaut. Também agrada a opção de iogurte incrementado por calda de cereja amarena. As massas de frutas são montadas como um sorbet, apenas à base de água e açúcar orgânico. Não deixe de provar uma bola de figo, cuja maciez é rompida por crocantes sementes. Em cada pote podem ser servidos no máximo três sabores. O pequeno, de 100 gramas, custa R$ 8,00, o médio, de 130 gramas, R$ 10,00 e o grande, de 160 gramas, R$ 12,00. Na casquinha, dispõe-se apenas um (R$ 8,00) ou dois sabores (R$ 10,00). De arremate, café Illy (R$ 4,00). A Bacio di Latte fica na Rua Oscar Freire, 136 - Jardins. Se você estiver passeando por São Paulo vale a pena experimentar.
Mahbet1
Blog: Isto é que chamamos de tripudiar. Figo com crocantes sementes.
ER
Um comentário:
Vai pra Itália?
Ontem,em Roma na Itália foi aberta a Exposição sobre Audrey Hepburn que esmiúça o cotidiano da atriz que viveu durante vinte anos naquela cidade.
A Exposição reúne cerca de 140 imagens, acessórios,objetos pessoais e vídeos familiares.
Audrey era poliglota. Falava cerca de oito línguas. Se achava feia e se considerava fora dos padrões de beleza das atrizes da época. Ao contrário das atrizes loiras, de olhos claros e de pequena estatura, era alta, magra, morena e tinha olhos escuros. Ela não se via como as outras. Achava que seus pés eram grandes demais e o nariz imperfeito, não se sentia como uma verdadeira diva", lembra seu filho Sean Ferrer. Mas, sem dúvida alguma, sua elegância natural a transformou em um ícone da moda. Por isso que a mostra inclui muitos trajes, sapatos, óculos de sol e bolsas, que até hoje são referências no mundo das passarelas.
Além do grande acervo de imagem, o visitante também poderá contemplar objetos, como seu passaporte e sua moto Vespa, a mesma em que percorreu as ruas romanas ao lado de Gregory Peck, em "A Princesa e o Plebeu".A inauguração da mostra também coincide com a celebração dos 50 anos de "Bonequinha de Luxo" (1961), um dos filmes que serão exibidos no Festival de Cinema de Roma, realizado no final de novembro. "Queria que o público levasse uma lembrança real, distante do ícone que foi criado com 'Bonequinha de Luxo', porque que minha mãe era uma pessoa muito mais real", concluiu Luca Dotti
Mahbet1
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