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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CONFIRMADO OS PERDEDORES

Depois de 112 dias de "queda de braço" entre o Sindicato dos Professores e o Governo de Minas, foi interrompida a greve da categoria. Foi a de maior duração na história mineira.
Como em todos os movimentos desse tipo será importante para os professores (e o Estado) fazerem uma análise profunda do acontecido.
Os professores estão tendo grande prejuízo. Trabalharão em dezembro, janeiro e fevereiro,  logicamente com queda de rendimento dos alunos.
As lideranças da greve, como sempre sairão incólumes.
Têm seus salários garantidos, férias, sol, verão e pasmem, o reconhecimento da categoria pela "capacidade de mobilização e de luta.".
Greve é um direito. A capacidade de avaliação sobre quando começar, quando endurecer, quando ceder e quando terminar é uma grande responsabilidade.
Dispensa-se envolvimento político-partidário. Os interesses são outros.
Os grandes perdedores são os alunos. Creio inclusive, que muitos dos que já estavam "meio lá e meio cá" não voltarão para as salas de aula.
Tenho conhecimento apenas superficial (pelos jornais) dos termos do "acordo". Pelo que entendi o seu forte são promessas e possíveis compromissos. Com uma semana de negociações, com objetividade e sem interesses outros, poderiam ter sido alcançados.
As faturas (não sei por quais êxitos) serão apresentadas pelos políticos de oposição (ao governo de Minas) aos senhores professores e familiares na campanha política do próximo ano.
Que não as apresentem para os pais dos alunos.
As perdas são irreparáveis.

ER

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