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terça-feira, 2 de agosto de 2011

EM OUTROS TEMPOS E OUTROS DIRIGENTES

Enviado pelo Valter Bianchi (recebido de email do Marcelo Pizzo)

General Emílio Garrastazu Médici Médici nasceu na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, no dia 04 de dezembro de 1905. Ingressou, em 1918, no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA). Em 1957, como coronel, foi Chefe do Estado-Maior da 3° Região Militar,em Porto Alegre. Promovido a General de Brigada, em 1961, foi nomeado comandante da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN),e, em 1964,apoiou a Revolução de 1964. Após a morte de Costa e Silva foi eleito presidente, pelo Congresso Nacional, em 25 de outubro de 1969, com 239 votos a favor e 76 abstenções. - Depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva  a Ronaldo Costa Couto, publicado no livro Memória “Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 - Editora Record 1999”. “(...) o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. (...) Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa (...)” - Crônica de Nelson Rodrigues “É preciso não esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho, ex-Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o Presidente Garrastazu. Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: ‘E as vaias? Onde estão as vaias? ’ Estavam espantosamente mudas”. - Coronel Paulo Ricardo da Rocha Paiva Que a nação não olvide: Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, nenhum deles governou com o PIB crescendo a 10% ao ano. Naquele tempo, senadores e deputados tinham mais respeito por si mesmos. Termos e expressões do tipo “anões do orçamento”, “mensaleiros”, “aloprados não faziam parte do nosso cotidiano. - Elio Gaspari Quando Lula defendeu o filho, que recebeu R$ 5 milhões da Telemar para tocar sua empresa, o jornalista Elio Gaspari, do Jornal O Globo, um dos maiores críticos dos governos militares, publicou a seguinte história: “Em 1965, o marechal Castelo Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, ganhara em cerimônia pública um automóvel Aero Willys! Era o agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava a carreira. Paulo Castelo Branco, filho do presidente, costumava contar que o marechal telefonou para o irmão, dizendo-lhe que deveria devolver o carro. Ele argumentou que se cada fiscal da Receita tivesse presenteado uma gravata, o valor seria muito maior. Castelo interrompeu-o: - Você não entendeu. Afastado do cargo você já está! Estamos decidindo agora se você vai preso ou não”. Referindo-se ao presidente Médici, em seu livro “A Ditadura Escancarada”, na página 133, escreve: “Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares) e nada mais. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília".
É...OS TEMPOS MUDAM!

Enviado pelo Walter Bianchi (Recebido via e-mail de Marcelo Pizzo )

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