No grande quintal da casa da Dona Florinda (avó do Tião Riera) existiam muitas bananeiras. Quando moleques na Boa Vista, brincávamos sempre por lá, com a severa recomendação dos mais velhos sobre o perigo de pegar "nódia" de bananeira na roupa. Manchava o tecido de maneira definitiva.
A famosa "nódia" vem a ser a conhecida nódoa. Um liquído viscoso que escorre daquela planta.
Podiam ferver a roupa na água quente, lavar com Q´boa, sabão de cinza e o escambau à quatro. Não saia nem a pau.
Tinhamos que carregar a manchinha na camisa até o definitivo fim (da camisa).
Palocci poderá até escapar da acusação de enriquecimento rápido, conseguido por vias não convencionais, mas carregará para sempre no traje político a "nódia" de bananeira.
Não sai mais.
ER
4 comentários:
Em bananeiras também convivem perigosas aranhas.
A nódoa mancha.
A aranha fere e mata.
De olho.
Bananeira só e bom pra macaco.
Com o suco nasce CABELO!
Zezinho,
Infelizmente temos tanta nódoa rolando por aí que já estamos até acostumando com elas. Deixando a metáfora de lado, o assunto que parece tão trivial é muito sério. Estamos sendo engolidos pouco a pouco e não fazemos nada ( eu não estou fazendo absolutamente nada para mudar essa situação ) para impedir ou quem sabe dificultar um pouquinho a ação dessas pessoas que chegaram pregando moral e agora só demonstram conhecer mesmo a imoralidade. Estamos diante de um paradoxo muito grande : se a economia continuar andando como está o povo vai continuar alheio a toda esse desrepeito da turma do lulapetismo. Como não interessa para ninguém ( muito menos para nós ) que a economia degringole, vamos ter que assistir esses senhores cada vez mais se aproveitarem do poder.
Um abraço.
Humberto.
P.S. : Já voltei e logo vamos tomar um vinho.
Como faz esse suco?
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